Nathalia Ribeiro   |   17/12/2021 16:33   |   Atualizada em 17/12/2021 16:42

Aena Brasil investe R$1,2 bi nos seis aeroportos que administra

Obras vão colocar os seis terminais aeroportuários geridos pela concessionária em uma nova fase


Reprodução
Obras vão colocar os seis terminais aeroportuários geridos pela concessionária em uma nova fase
Obras vão colocar os seis terminais aeroportuários geridos pela concessionária em uma nova fase
A partir do início de 2022, a Aena Brasil dá início às reformas em todos os aeroportos administrados pela companhia no País: Recife, Maceió, João Pessoa, Aracaju, Juazeiro do Norte e Campina Grande. Os trabalhos serão entregues até junho de 2023. A um custo de R$ 1,2 bilhão, as reformas estruturais preveem a instalação de novas pontes móveis de embarque, equipamentos de segurança, de inspeção de bagagens, além de investimentos em tecnologia, conforto e eficiência operacional, em todas as etapas do processamento de passageiros, bagagens e cargas.

Estes trabalhos fazem parte do bloco 1B de reformas, e o prazo para a sua realização está regulamentado pelo contrato firmado entre a concessionária e a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

“Todo o planejamento das obras foi realizado a partir de uma projeção de aumento da demanda para os próximos anos, com previsão de balanceamento entre todas as instalações necessárias para garantir um fluxo contínuo e confortável das operações nos momentos de pico de passageiros”, explica o diretor presidente da Aena Brasil, Santiago Yus.

Para facilitar a execução e o acompanhamento dos trabalhos, os aeroportos foram divididos em três blocos, cujas concorrências foram abertas separadamente. No primeiro, está o Aeroporto do Recife, que teve o consórcio Passarelli-Método como vencedor da concorrência. O bloco 2 (João Pessoa e Campina Grande) ficará a cargo do consórcio Teixeira Duarte & Alves Ribeiro. A disputa pelo bloco 3 (Maceió, Aracaju e Juazeiro do Norte) foi vencida pelo consórcio Encalso Construções e Azevedo Travassos.

Destaques de cada aeroporto:

Recife
A principal novidade será a construção de uma ala totalmente nova no terminal de passageiros do Aeroporto do Recife. A área da expansão vai contar com quatro pontes de contato móveis (fingers) para embarque e desembarque, todas capazes de atender a aeronaves de grande porte, tornando possível o crescimento da malha aérea internacional na capital pernambucana.

O aeroporto vai ganhar 40% a mais de área, em relação ao que já ocupa hoje. Para comportar um número maior de aeronaves, o pátio vai ser aumentado em mais de 61 mil m², e as pistas de táxi, de pouso e decolagem terão também melhorias em segurança operacional. Haverá expansão do espaço das salas de embarque, de desembarque, esteiras de restituição de bagagens, check-in e canal inspeção de segurança. O Recife também ganha mais totens de autocheck-in e novos balcões de controle de imigração.

Maceió
Vai passar da categoria C para a 4E, podendo obter voos internacionais de grande porte com maior frequência do que já recebe hoje. Um destaque das reformas estruturais em Maceió é o aumento do espaço para filas e capacidade do canal de inspeção – doméstico e internacional. As áreas de check-in, o número de totens de autocheck-in e os balcões de imigração, por exemplo, todos serão ampliados.

A área de aduana vai quase triplicar de tamanho, e as salas de embarque passam de 1,3 mil m² para 2 mil m². No lado ar, o pátio de aeronaves vai ser remodelado para comportar um maior número de aviões simultaneamente.

João Pessoa
No Aeroporto Internacional de João Pessoa - Presidente Castro Pinto, as novidades começam pela ampliação do terminal de passageiros, cuja área será ampliada em 40%. Com a expansão dos ambientes operacionais, os passageiros terão mais espaço nos locais de embarque e desembarque, que ficarão com o dobro do tamanho atual; haverá incremento no número de totens de autocheck-in e balcões de imigração; com destaque para o canal de inspeção de segurança.

A principal melhoria será o aumento do número de pontos de embarque, que vão de cinco para oito, sendo dois deles com pontes de contato móveis (fingers), que não existiam no terminal. O pátio de aeronaves será ampliado e as pistas de táxi e de pouso e decolagem terão melhoras significativas de segurança operacional.

Aracaju

Entre as reformas estruturais do Aeroporto Internacional de Aracaju - Santa Maria, está a climatização completa do prédio, que hoje é aberto no saguão e não comporta o funcionamento de equipamentos de ar-condicionado. Outra novidade é que os processamentos operacionais passam a ocorrer em dois pavimentos, no térreo e no primeiro andar, um voltado para embarque e outro para desembarque.

Com a duplicação dos pavimentos operacionais, todas as etapas do processamento de passageiros ganham mais espaço e segurança, de acordo com a necessidade do terminal. Áreas de filas de check-in, de controle de imigração, de aduana, salas de embarque e desembarque, por exemplo, estão entre as beneficiadas. Os passageiros também vão ganhar totens de autocheck-in e balcões de controle de imigração.

Do lado ar, a principal mudança é a instalação de duas pontes de contato móveis (fingers), as primeiras do terminal. O pátio vai ganhar novas posições para aeronaves, passando de quatro para seis e uma nova iluminação.

Juazeiro do Norte
As reformas estruturais do Aeroporto de Juazeiro do Norte - Orlando Bezerra de Menezes estão entre as mais abrangentes, com uma renovação completa do terminal. Atualmente com 2,5 mil m², o prédio vai mais que dobrar de tamanho, com um acréscimo de 3,8 mil m², passando de 6,4 mil m² de área total, depois das obras. Além dos acréscimos, toda a edificação existente passará por obras. Todos os ambientes operacionais serão melhorados e ampliados. No lado ar, o pátio vai ganhar mais 5,8 mil m² e uma nova posição para embarque e desembarque, indo de quatro para cinco pontos.

Campina Grande
O aeroporto de Campina Grande - Presidente João Suassuna vai ter 1,3 mil m² reformados, além da construção de mais 605 metros quadrados. Depois das obras, o terminal de passageiros fica com uma área total de 3,3 mil m². Essas mudanças vão permitir a ampliação dos ambientes operacionais. No lado ar, o pátio de Campina Grande terá a ampliação de 10,7 mil m², enquanto a pista de táxi ganhará 17,7 mil m² a mais.

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