Marcos Martins   |   04/10/2019 15:25   |   Atualizada em 04/10/2019 16:26

Presidente da Azul diz que é positivo o negócio da Delta e Latam

John Rodgerson afirma que a Delta Air Lines crescerá em toda a América Latina após fechar a compra de 20% do Grupo Latam, aumentando sua presença


Marcos Martins
John Rodgerson, da Azul, comenta movimentação do setor
John Rodgerson, da Azul, comenta movimentação do setor
O presidente da Azul, John Rodgerson, afirmou que o negócio entre o Grupo Latam e a Delta Air Lines é positivo e mostra a força da aviação na América Latina. Segundo o executivo, a companhia norte-americana, que adquiriu 20% do Grupo Latam, crescerá na região após a compra.

“O movimento da Delta foi realizado para que a empresa ocupe mais espaço. Neste sentido, a Latam ajuda eles em toda a América Latina, não apenas no Brasil, mas também no Chile, Peru, Argentina e Colômbia. Acho isso super positivo e mostra o valor das aéreas latino-americanas”, comenta Rodgerson, que lançou hoje o stopover da Azul em São Paulo.

Sobre a entrada da Azul em novas alianças, o presidente afirmou que nada muda. “Queremos ficar livres por enquanto. Isso dá mais opções para nós e estamos confortáveis onde estamos porque temos mais oportunidade de realizar conexões com várias empresas. Queremos parcerias com empresas que atuam onde nossos passageiros desejam voar. E se tivermos mais chances de fechar parcerias com europeias, também vamos realizar isso. Muita gente tem que entender o tamanho que a Azul tem, algo que abre os olhos das empresas estrangeiras."

CONGONHAS
Questionado sobre a distribuição de slots também para a Map e Passaredo, o presidente da Azul afirmou que não quer tirar espaço das concorrentes, mas aumentar o número de operações no aeroporto paulistano.

“Acredito que Congonhas deve ter muito mais pousos e decolagens. É um absurdo o aeroporto ter menos voos que há dez ou 15 anos. Em relação aos slots, não estou tentando tirar nada de alguém, mas abrir espaço para que todo mundo ganhe. Dessa maneira, haverá mais empregos e o consumidor também ganha.”

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