Presidente da Gol está confiante na volta do Max ainda em 2019
Segundo Kakinoff, a Gol segue o seu plano de crescimento, gerenciando flexibilidade da frota, ajustando o seu tamanho de acordo com as necessidades da companhia
Durante a divulgação dos seus resultados financeiros trimestrais, o presidente da Gol, Paulo Kakinoff, voltou a demonstrar otimismo com a volta do Boeing 737 Max, proibindo de voar desde março. Segundo ele, apesar da paralisação temporária do equipamento, a malha da Gol vem apresentando um bom desempenho, e as perspectivas para o restante de 2019 permanecem sólidas.
“Temos flexibilidade no plano, incluindo a possibilidade de arrendar mais aeronaves. Com base na mais recente previsão da Boeing, estimamos a aprovação para o retorno do Max pelos órgãos reguladores competentes até dezembro de 2019”, disse o executivo.
Emerson Souza
Paulo Kakinoff, presidente da Gol, durante cerimônia de entrega do 1º 737 Max da companhia
Segundo Kakinoff, a Gol segue o seu plano de crescimento, gerenciando flexibilidade da frota, ajustando o seu tamanho de acordo com as necessidades da companhia e do mercado.
“Planejamos retomar nossos pedidos de aeronaves 737 Max assim que disponível e seguiremos todos os procedimentos em relação a operação do 737 Max pelos principais órgãos reguladores da aviação mundial. Estamos confiantes de que o 737 Max representará uma das, senão a mais, segura do mundo”, afirmou.
Ao final do 3T19, a frota total da Gol era de 125 aeronaves Boeing 737, sendo 118 NG´s e sete 737 Max (não operacionais). Embora o cronograma de entrega contratual da companhia com a Boeing não tenha sido alterado, a entrega de aeronaves programadas para 2019 deverá acontecer apenas em 2020. No terceiro trimestre, a Gol fechou contrato de leasing para cinco aeronaves 737-800 NG adicionais.
