Beatrice Teizen   |   25/10/2019 17:51   |   Atualizada em 28/10/2019 13:19

United reacomodará quem se recusar a voar no 737 Max

Passageiros da United Airlines não serão obrigados a voar nos 737 Max, caso não se sintam confortáveis, poderão ser reacomodados em outros voos

CHICAGO (ESTADOS UNIDOS) – Desde março deste ano, o Boeing 737 Max não voa por nenhuma companhia aérea, após as quedas das aeronaves da Ethiopian Airlines e da Lion Air. Segundo a Boeing, pode ser que o modelo volte a voar antes da virada do ano, após a aprovação regulatória que acontecerá no quarto trimestre de 2019.

Beatrice Teizen
A vice-presidente executiva de Recursos Humanos e Relações de Trabalho da United, Kate Gobo
A vice-presidente executiva de Recursos Humanos e Relações de Trabalho da United, Kate Gobo
Diante disso, as companhias estão se preparando, seja para o possível retorno que pode ser em breve ou para os próximos passos. Para a United Airlines, que o utilizava em operações a destinos como Austin, Fort Lauderdale, Orlando, Honolulu, Houston e Los Angeles, os passageiros não serão obrigados a voar na aeronave, caso não se sintam confortáveis.

“Se os viajantes não quiserem pegar uma rota com o 737 Max, vamos reacomodá-los em outros voos, sem custo. Esta é uma opção que queremos oferecer aos nossos clientes”, afirma e vice-presidente executiva de Recursos Humanos e Relações de Trabalho da United, Kate Gobo, no United Global Media Day, que acontece em Chicago.

Além disso, os funcionários da companhia aérea estão em programas de treinamento em relação ao modelo da Boeing – e confiam neste processo – e os pilotos terão um briefing para responder possíveis perguntas dos clientes, quando o avião voltar a operar.

Quando a suspensão dos B737 Max foi decretada em março, 14 aeronaves do tipo tinham sido entregues à United, das 137 unidades encomendadas pela companhia.

O Portal PANROTAS viaja a convite da United Airlines, com proteção Intermac

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