Rodrigo Vieira   |   06/05/2021 10:58

Azul registra receita de R$ 1,82 bilhão no primeiro trimestre

Companhia espera que, com avanço da vacinação, tendência seja de retomada nos próximos meses


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A Azul Linhas Aéreas registrou receita líquida operacional ajustada de R$ 1,82 bilhão no primeiro trimestre deste ano, queda de 34,9% em relação aos três primeiros meses de 2020, mas alta de 2,4% ante o trimestre anterior. O EBITDA ajustado totalizou R$ 129,7 milhões, queda de 80,2% na comparação com o primeiro trimestre de 2020, porém este é o segundo trimestre consecutivo de EBITDA positivo.

A taxa de ocupação dos voos da aérea ficou em 76,5%. O ASK doméstico aumentou 8,9% comparado ao primeiro trimestre de 2019 e 15,7% comparado ao último trimestre do ano passado. "A conectividade da malha da Azul, combinada com a flexibilidade da frota e forte demanda nos nossos mercados permitiu uma recuperação acima de 100% da nossa capacidade doméstica comparada ao mesmo período de 2019, uma das poucas companhias aéreas do mundo a atingir este nível", avalia a Azul.

Luís Neves
Azul destaca sua frota diversificada
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Despesas operacionais reduziram 22,4% ou R$ 589,2 milhões ano contra ano, "especialmente devido a redução da capacidade e iniciativas de redução de custos implementadas desde o ano passado para que a Azul se torne uma companhia aérea mais eficiente após a crise".

Outros destaques apontados pela Azul são:
- A liquidez imediata, incluindo caixa e equivalentes de caixa, investimentos de curto prazo e recebíveis, foi R$ 3,3 bilhões no trimestre, ou R$ 3,8 bilhões incluindo nossa opção já negociada para aumentar nossas debentures conversíveis. Durante o trimestre, a Azul teve R$552 milhões em entradas de caixa deduzidas de despesas operacionais, compensadas por pagamentos de postergações a fornecedores e arrendadores, desalavancagem e investimentos para a retomada.

- Liquidez total, incluindo investimentos de longo prazo e recebíveis, reserva de manutenção e depósitos permaneceu robusta em R$ 6,3 bilhões, um aumento de 10,9% comparado com o 1T20.

- O Brasil claramente foi impactado pela segunda onda da pandemia de covid-19, mas continuamos vendo progresso no esforço de vacinação, com mais de 50 milhões de doses aplicadas. Diversos Estados e Municípios estão reduzindo suas medidas de restrição, o que já afetou positivamente as recentes tendências de reservas. Somente nos últimos quatro meses, o volume de reservas aumentou mais de 40% e esperamos que essa tendência acelere com o avanço da vacinação.

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