Juliana Monaco   |   04/08/2021 18:50

Azul poderá operar com Embraer E2 em Congonhas e Santos Dumont

A aérea conquistou o certificado da Anac para operar com a frota E195-E2 em Congonhas e Santos Dumont


Divulgação
Os motores da aeronave 195 E3 reduzem em até 25% o custo por assento
Os motores da aeronave 195 E3 reduzem em até 25% o custo por assento
Os aeroportos de Congonhas (SP) e Santos Dumont (RJ) vão passar a contar com pousos e decolagens de jatos da nova geração da Embraer, os 195 E2 da Azul, única companhia aérea brasileira a operar com essas aeronaves no País. Depois de mais de seis meses de trabalho em conjunto com a Embraer, a aérea conquistou o certificado da Anac para operar com a frota E195-E2, a maior aeronave a jato produzida no Brasil, nos dois terminais urbanos do País. Com 136 assentos, es E2 da Azul são equipados com motores Pratt & Whitney GTF, que reduzem em até 25% o custo por assento na operação.

"Obter mais esta certificação é uma conquista de grande valor para o nosso negócio. Conseguimos mostrar para a Anac as muitas semelhanças de operação do Embraer E1 e E2, o que nos ajudará a realizar um treinamento simples, mas extremamente eficaz, com os pilotos que já voam esta aeronave. Agora, além da maior oferta de assentos, os Clientes que frequentarem esses terminais poderão voar em um modelo de avião de tecnologia nacional e supermoderna, com toda a nossa qualidade de serviço e ainda experimentar o Modo Azul, sistema de wi-fi grátis que será instalado em todos as nossas E2 em breve”, explica Guilherme Holtmann, gerente geral de Flight Standards e Treinamento da Azul.

No início de julho, a Azul já havia conquistado a homologação RNP-AR 0.1 para o avião modelo Airbus 320 no Santos Dumont, licença que permite que as aeronaves da companhia realizem procedimentos de aproximação no aeroporto mesmo em cenários climáticos desfavoráveis. Com isso, os A320 da Azul têm autorização para manter aproximações de maior precisão a uma altura de até 300 pés (equivalente a um prédio de 30 andares), mesmo sob condições adversas. Sem o uso do RNP-AR 0.1, essas aproximações só podiam ser realizadas até 950 pés (equivalente a um prédio de 95 andares). Ou seja, as aterrisagens passam a ocorrer em condições de baixa visibilidade, mas em total segurança.

O próximo objetivo da companhia é iniciar os trabalhos para também certificar a frota de Embraer E2 para operações em procedimento RNP-AR 0.1 no aeroporto carioca.

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