Beatriz Contelli   |   24/11/2021 14:12

Gol incentiva projeto que fortalece presença de pessoas negras na aviação

O projeto Pretos que Voam visa aumentar e visibilizar a presença de pessoas negras na aviação brasileira


Divulgação/Gol
Paulo Kakinoff recebeu os alunos na sede da Gol
Paulo Kakinoff recebeu os alunos na sede da Gol
A Gol Linhas Aéreas recebeu em sua sede, em Congonhas (SP), os formandos bolsistas da turma de Comissários do projeto Pretos que Voam, uma iniciativa coordenada pelo coletivo Quilombo Aéreo, de Porto Alegre, que surgiu com o propósito de visibilizar, fortalecer e aumentar a presença de pessoas negras na aviação civil brasileira.

Os dez alunos visitantes se formaram por meio de bolsas de estudos oferecidas pelo projeto, que além do curso de Aviação, também ganharam uniformes, curso de língua estrangeira e o pagamento da taxa das provas junto à Agência Nacional de Aviação (ANAC).

Na visita à sede da Gol, tiveram a oportunidade de conhecer um pouco mais do mundo da aviação. Puderam visitar o centro de memória da companhia, sala de operações, sala de treinamento de Comissários e tirar dúvidas e aprender mais com os executivos presentes: Eduardo Bernardes, vice-presidente Comercial, de Marketing e Clientes, Loraine Ricino, diretora de Marketing e ESG, Jean Nogueira, diretor de Gente e Cultura, e Maria de Nazaré Guimarães, responsável pelo Instituo Gol. Os alunos também foram convidados a participarem do próximo processo de seleção de tripulação comercial e técnica, ainda sem data definida.

Divulgação/Gol
Na ocasião, o presidente da Gol, Paulo Kakinoff, recebeu Preto Zezé, presidente da Central Única das Favelas, e debateram com os convidados a presença de pretos na aviação civil e os aprendizados que devemos tomar para que as empresas sejam diversas e acolham todas as pessoas igualmente.

"É muito importante que outras empresas sigam o exemplo da Gol e adotem políticas que incorporem os negros nas companhias. Temos que assumir que o problema existe e que queremos mudanças, tanto na fala, na postura, na decisão. É possível mudar o mundo por meio do diálogo aberto", garante Preto Zezé.

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