Artur Luiz Andrade   |   03/06/2020 09:42   |   Atualizada em 06/06/2020 16:02

Estudo aponta como será a recuperação da hotelaria no Brasil

Estudo da HotelInvest, Omnibees, Fohb e STR mostra os caminhos da recuperação da hotelaria no Brasil

Divulgação
Será lançada hoje, 3 de junho, às 15h, em live no Portal PANROTAS, a maior pesquisa já realizada sobre os caminhos da recuperação da hotelaria urbana brasileira pós-crise de covid-19. O documento Recuperação da hotelaria urbana no Brasil, da HotelInvest, em parceria com a Omnibees, a STR e o FOHB, traz os resultados de um amplo estudo sobre as perspectivas de ocupação e diária média dos hotéis no País, para diferentes perfis de empreendimentos. Essa recuperação será lenta e gradual e dependendo do perfil do hotel, do destino onde está localizado e de alguns outros fatores, ela poderá demorar mais ou menos.

BAIXE AQUI O ESTUDO COMPLETO

“Para fundamentar as projeções elaboradas pela HotelInvest, foram analisados dados de milhares de propriedades hoteleiras no Brasil (no banco de dados da Omnibees), as principais referências de recuperação no mercado internacional (com análises da STR), além de dezenas de publicações nacionais e internacionais sobre os desdobramentos da covid-19 na economia e na atividade turística”, conta Pedro Cypriano, da HotelInvest. Também foram conduzidas entrevistas em profundidade com especialistas do setor aéreo, de organizadores de eventos, de intermediadores de viagem e de hoteleiros pelo País.

SPOILERS
Algumas conclusões da pesquisa que será lançada esta tarde na live no Portal PANROTAS, em primeira mão para você (lembrando que a pesquisa está focada na hotelaria urbana):

- Hotéis econômicos e midscale terão recuperação mais rápida e ocupação pode chegar a 35% de média este ano (dados de São Paulo). A recuperação total para esses hotéis deverá vir apenas em 2022, no cenário otimista. Para os hotéis de luxo, somente em 2023. É claro que hotéis que se beneficiam do público regional e de lazer, como no Rio de Janeiro ou nas capitais do Nordeste, tendem a ter resultados melhores que os da capital paulista.

- A diária média, em São Paulo, deve cair pelo menos 10% (não adiantará baixar preços nesse mercado, se a atividade econômica vai demorar a voltar). A recuperação total de tarifas só deve chegar entre 2022 e 2023. Mais uma vez, nos destinos de lazer, pode haver um comportamento diferente das tarifas, seja para atrair a demanda de última hora, estimulando os consumidores, ou respondendo a aquecimentos pontuais em períodos de pico.

- Hotéis que dependem do uso de espaços de eventos e do público internacional vão demorar mais para se recuperar. Quem conseguir uma guinada para atender o público nacional, incluindo o de lazer, conseguirá melhores resultados.

- A previsão do estudo é de prejuízo operacional acumulado em 2020, resultado baixo em 2021 e recuperação em 2022 ou 2023 para a hotelaria no Brasil. Assim, a perda de valor estimada dos ativos hoteleiros, segundo o estudo, pode superar 20%.

- Quer saber mais? Ver todos os números e análises? Saber como as categorias e destinos estão reagindo neste momento? Quer ouvir dos maiores especialistas o que vai acontecer com a hotelaria nos próximos meses e anos? Hoje, 15h, no Portal PANROTAS.

TRÊS CENÁRIOS
Os resultados são apresentados em três cenários (otimista, moderado e conservador) para ajudar a entender como mudanças no ambiente econômico e de saúde pública no Brasil podem afetar o ritmo de recuperação da hotelaria.

A apresentação terá transmissão ao vivo pelo Portal e Facebook PANROTAS, sem necessidade de link. Basta entrar hoje, quarta-feira, 3, às 15h, em um dos dois canais, e assistir ao painel, que contará com Pedro Cypriano, managing partner, e Diogo Canteras, fundador e CEO da HotelInvest, Emanoel Lima, cientista de dados da Omnibees, Patricia Boo, diretora da STR, e Orlando de Souza, presidente executivo do Fohb, com moderação do editor-chefe da PANROTAS, Artur Luiz Andrade.

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