Leonardo Ramos   |   21/03/2019 11:54

Rochedo de Mônaco ganha mural de Kobra com crítica ambiental

Eduardo Kobra faz releitura de obra de Salvador Dali para criticar aquecimento global em mural, que ficará exposto nos rochedos de Mônaco

Divulgação GVA
Eduardo Kobra estreia mural em Mônaco com releitura de obra
Eduardo Kobra estreia mural em Mônaco com releitura de obra "A Persistência da Memória", de Salvador Dalí, para criticar aquecimento global

O Principado de Mônaco ganhou, nesta semana, o primeiro mural de autoria de Eduardo Kobra. A obra do artista brasileiro fez uma crítica à inatividade do ser humano diante do aquecimento global, ao fazer uma releitura com o quadro A Persistência da Memória, de Salvador Dalí (1904-1989), onde relógios parecem estar derretendo - o mesmo que acontece com as geleiras da Antártida.

Com 12 metros de largura por sete de altura, o mural está exposto no rochedo de Mônaco, onde ficará indefinidamente como nova atração turística da cidade-estado ao sul da França. A inauguração aconteceu durante evento com presença de Alberto II, príncipe soberano de Mônaco, e simboliza o posicionamento sustentável com que o país europeu se apresenta ao mundo.

Obra simboliza também posicionamento do Turismo de Mônaco, com iniciativas sustentáveis
Obra simboliza também posicionamento do Turismo de Mônaco, com iniciativas sustentáveis

"Poder trazer minha obra para cá neste momento é uma forma de conscientizar as pessoas através da arte sobre um tema tão importante que é o aquecimento global. Este painel faz uma releitura da icônica obra de Salvador Dalí, só que neste caso trabalhei com alguns elementos da obra e também com elementos que remetem ao aquecimento global, com as geleiras derretendo”, explicou Eduardo Kobra.

Além do tradicional mural de larga escala, o artista também cedeu oito cópias reduzidas da obra, que serão colocadas à venda para angariar fundos para projetos beneficentes e ambientais da Associação Brasil Monaco Project e da Fundação Prince Albert II.

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