Rodrigo Vieira   |   16/12/2019 18:01 Atualizada em 16/12/2019 19:05

Copa: Antunes assume Cone Sul e contrata ex-Ethiopian para SAO

Ex-Ethiopian e head de Aviação na Aviareps, o novo reforço é mais um componente da reestruturação que a companhia aérea panamenha está traçando em sua área de Vendas


Carlos Antunes, gerente regional da Copa, agora acumula Argentina, além de Brasil, Uruguai, Paraguai e Bolívia
Carlos Antunes, gerente regional da Copa, agora acumula Argentina, além de Brasil, Uruguai, Paraguai e Bolívia
A Copa Airlines acaba de anunciar a contratação de Raphael de Lucca para executivo de Contas responsável por São Paulo. Ex-Ethiopian e head de Aviação na Aviareps, o novo reforço é mais um componente da reestruturação que a companhia aérea panamenha está traçando em sua área de Vendas. Seu gerente regional de Vendas, Carlos Antunes, que agora também acumula a Argentina, além de Brasil, Paraguai, Uruguai e Bolívia, explica que a posição de gerente geral Brasil deixou de existir para dar mais agilidade ao serviço.

"A Copa está entrando em nova fase global. Decidimos cortar a posição de gerente geral em todos os nossos principais países. Optamos pelos gerentes de Vendas dedicados a regiões e segmentos. No Brasil, os quatro executivos vão se reportar a mim, e eu fico baseado no País. Com a mudança, todo o mercado poderá esperar uma Copa Airlines ainda mais ágil, pois estamos tirando um nível de estrutura. A comunicação será direta com o gerente regional", explica Antunes. Quem sentava na cadeira que agora deixou de existir é Emerson Sanglard, que deixou a panamenha em novembro.

VEJA COMO FICA A ESTRUTURA DA COPA AIRLINES


Raphael de Lucca, Gilson Azevedo, Jacqueline Ledo e Cássio Takano
Raphael de Lucca, Gilson Azevedo, Jacqueline Ledo e Cássio Takano
- Carlos Antunes, gerente regional de Vendas Brasil, Argentina, Paraguai, Uruguai e Bolívia. Ele assume a Argentina a partir de janeiro;

- Raphael de Lucca, que começa em 6 de janeiro, será responsável pela gerência comercial todo o Estado de São Paulo;

- Gilson Azevedo, gerente de Vendas Rio de Janeiro e Nordeste. Ele está na aérea desde 2012, atentendo os cariocas e fluminenses, e em 2018 acumulou o Nordeste;

- Jacqueline Ledo, gerente de Vendas, que fica baseada em Belo Horizonte para atender Minas Gerais, Distrito Federal, Pernambuco, Amazonas e Rio Grande do Sul. Figura conhecida, Jacqueline está na Copa há quase 12 anos; e

- Cássio Takano, gerente de Vendas de Contas Corporativas. A Takano respondem quatro executivos de Contas, fato que, segundo Carlos Antunes, mostra comprometimento com o viajante a negócios, passageiro este que busca cada vez mais a Copa no Brasil para voar pelas Américas.

BOEING MAX PREJUDICA, MAS 2019 FECHA NO AZUL

O Brasil é o segundo maior mercado da Copa Airlines, atrás apenas dos Estados Unidos. O País conta com 85 voos semanais em oito pontos de saída: Porto Alegre, Brasília, Belo Horizonte, São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador, Recife e Manaus, enquanto os norte-americanos decolam e pousam de Copa em 13 pontos.

Os resultados no Brasil agradam Antunes, mas ele acredita que é possível entregar mais. Mais de 65% dos passageiros que ocupam as aeronaves da Copa no País são brasileiros. Entretanto, no receptivo, ele clama por um trabalho mais bem feito de promoção do Brasil no Exterior, "pois metade dos nossos destinos aqui são de lazer por natureza".

Em relação ao corporativo, o gerente regional afirma que "é um segmento cada vez mais representativo aos nossos negócios, por conta de fatores como taxa de pontualidade, cobertura de todos os países das Américas, conexão rápida na Cidade do Panamá, e taxa acima dos 90% em cumprimento de voos".

De capital aberto, a Copa Airlines apontou lucro em todos seus relatórios trimestrais e Antunes garante que o próximo relatório seguirá no azul. Contudo, os resultados poderiam ser melhores, não fosse a paralisação da família Max, da Boeing, após dois acidentes fatais do modelo com Lion Air e Ethiopian Airlines.

"Sempre lançamos de três a cinco novos destinos por ano, mas neste ano anunciamos apenas o Suriname, justamente devido ao comprometimento da nossa frota, por conta do Max", explica o gerente regional. "O Max, além de um produto de alto nível, representaria cerca de 10% da nossa frota. Adquirimos seis unidades do modelo, que estão prontas para voar, inclusive com destino a Guarulhos, então esperamos ansiosamente a liberação da aeronave.

Em setembro de 2018 a Copa apresentava seu primeiro Boeing 737 Max 9, e o Portal PANROTAS esteve lá para cobrir a festa que foi feita em cima da chegada da aeronave, que comporta 166 passageiros, 16 deles na Dreams Business Class.

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