Com novo hotel em Santos, Marriott busca mais aberturas no Brasil

Após a unificação dos programas de fidelidade, a Marriott olha para o Brasil com a euforia que faltou à indústria nos últimos três anos. Atualmente, a rede hoteleira tem 15 hotéis em operação em cidades como São Paulo, Rio de Janeiro e Recife e analisa a probabilidade de ter mais propriedades.

A afirmação partiu do gerente geral da Marriott para o Brasil, Gil Zanchi, suíço-americano que mora no País há seis anos. O interesse voltou a ser crescente, segundo ele, pelo aumento de viagens de brasileiros tanto no doméstico quanto no internacional.

Para este ano, a empresa irá inaugurar um Sheraton em Santos (SP), uma das 29 marcas de seu portfólio - a previsão era que fosse em 2017. “Queremos definitivamente ter mais hotéis no Brasil e podemos trazer novas marcas para cá”, afirmou, porém, despistou ao ser questionado sobre esses novos entrantes.

A abertura da unidade na Baixada Santista será a única no Brasil este ano. Para 2019 em diante, ele aposta na introdução de empreendimentos por meio de conversões, a exemplo de São Paulo, que sempre está no radar da Marriott, apontou. Outras praças observadas de perto também estão na região Sudeste.

A confiança na economia brasileira é maior para o próximo ano, segundo Zanchi. Ele espera que 2018 ainda terá oscilações no setor em razão das eleições e da Copa do Mundo. E, embora não revele números, o gerente geral aposta na solidez do mercado brasileiro com alta na tarifa e ocupação até dezembro.

FIDELIZAÇÃO
O Brasil tem uma presença de destaque no programa de fidelidades da Marriott. Depois da união de Marriott, Starwood e Ritz-Carlton, o produto terá um novo nome e identidade visual definidos a partir do próximo ano.

É sabido que o brasileiro ocupa a segunda posição na América Latina, com 448 mil cadastros. A região é responsável por 2,7 milhões de usuários e a liderança fica com o México, com 765 mil pessoas. Os três países que completam a listagem são Argentina (254 mil), Colômbia (196 mil) e Chile (127 mil).

“O perfil de quem resgata estadas com pontos é basicamente o viajante corporativo que quer aproveitar um fim de semana de lazer em uma de nossas propriedades”, encerrou.