Victor Fernandes   |   20/01/2021 15:03

2020 é oficialmente o pior ano para a hotelaria dos EUA

A indústria dos Estados Unidos relatou baixas históricas em ocupação e receita por quarto disponível

Divulgação
De acordo com dados da STR, a indústria hoteleira dos Estados Unidos relatou baixas históricas em ocupação e receita por quarto disponível (RevPAR) em 2020. Além dos níveis absolutos historicamente baixos nas métricas mencionadas, a taxa média diária (ADR) ficou mais baixa do que em qualquer ano desde 2011. As quedas ano a ano foram as piores já registradas nas três principais métricas de desempenho.

  • Ocupação: 44,0% (-33,3%)
  • Taxa média diária (ADR): US$ 103,25 (-21,3%)
  • Receita por quarto disponível (RevPAR): US$ 45,48 (-47,5%)

Pela primeira vez na história, o setor ultrapassou um bilhão de diárias não vendidas, índice que superou os 786 milhões de diárias não vendidas durante a grande recessão de 2009. Com base nos resultados acumulados de novembro, a indústria deve apresentar lucro quase nulo para o ano.

Entre os 25 principais mercados, Minneapolis/St. Paul, Minnesota-Wisconsin, relatou o nível de ocupação mais baixo (33,3%), o que representou um declínio de 49,9% nas comparações ano a ano. Tampa/St. Petersburg, Flórida (50,8%), foi o único mercado Top 25 a atingir 50% de ocupação. O nível de ocupação do mercado ainda é 29,4% inferior ao de 2019.

A Ilha de Oahu, no Havaí, foi o único grande mercado a registrar ADR acima de US$ 200, a US$ 215,57 (-10,5%), mesmo com a queda mais acentuada de ocupação ano a ano (-53,7% a 39,0%). Norfolk/Virginia Beach, Virginia, foi o que mais se aproximou de 2019, comparável com ocupação de 49,1% (-22,7%) e RevPAR de US$ 43,93 (-34,7%).

No total, os 25 principais mercados apresentaram ocupação menor (42,9%), mas ADR mais alto (US$ 114,09) do que todos os outros mercados.

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