Juliana Monaco   |   24/08/2021 14:39 Atualizada em 24/08/2021 14:43

Hotelaria de SP tem a maior taxa de ocupação desde julho de 2020

Em julho deste ano, o setor hoteleiro registrou taxa de ocupação de 39,62%, a maior desde julho de 2020


Divulgação
Embora julho tenha atingido o maior pico da série, ainda há necessidade de recuperação em várias MRTs
Embora julho tenha atingido o maior pico da série, ainda há necessidade de recuperação em várias MRTs
A 13ª edição da sondagem mensal realizada pela ABIH-SP revelou um avanço discreto, mas consistente, em direção à retomada. Em julho deste ano, o número de hotéis abertos representava 100% do total pesquisado, contra 99,12% no mês de junho 2021. As comparações foram feitas com o mesmo período de 2019, no pré-pandemia.

ABRANGÊNCIA
Em julho de 2021, houve retorno dos hotéis de 14 MRTs (Macro Regiões Turísticas) do Estado, que abrigam 521 municípios, ou 150.238 Uhs de oferta total. Foram consideradas 104.675 Uhs (69,68%) dos municípios que responderam à pesquisa, que ainda contou com 135 hotéis e 16.453 Unidades Habitacionais. O cálculo de taxa de ocupação, diária média e RevPar considerou, apenas, os hotéis abertos e em operação.

PRINCIPAIS INDICADORES
A taxa de ocupação no Estado foi de 39,62%, a maior desde o início da série, em julho de 2020. Esse indicador mantém a tendência de variação negativa, com -42,66% em relação a julho de 2019. A diária média foi de R$ 253,28, com tendência de manter variação negativa (-14,35% em relação a julho/19). Já o RevPar do Estado ficou em R$ 100,35 – mantida a tendência de variação negativa, com -44,59% em relação a julho de 2019. Embora julho tenha atingido o maior pico desta série histórica, ainda há necessidade de recuperação em várias MRTs.

Divulgação/ABIH-SP
Os hotéis em operação ainda mantiveram 11,21% de suas Uhs fechadas em julho. Porém, houve o aumento da oferta em relação a junho deste ano, 16,40% uhs fechadas. Em julho, a relação funcionários/Uhs permaneceu exatamente no fator 0,30 func/UH em relação a junho. Este dado aponta para nova estagnação de contratações no setor. Em comparação com o início da pesquisa, o índice de demissões ainda indica -50%.

No mês analisado, houve tendência de incremento dos indicadores nas MRTs pesquisadas. No entanto, muito aquém do ideal. Registre-se que a abertura e a retomada por parte do governo do Estado e a temporada de férias em várias MRTs contribuíram para o aumento dos indicadores. Por outro lado, as MRTs com apelo corporativo mantém processo lento de recuperação, mas com sinais de retomada.

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