Beatrice Teizen   |   05/10/2021 16:35
Atualizada em 05/10/2021 16:44

Confira 20 insights para a hotelaria nos próximos meses

Live realizada pela HotelInvest, Omnibees e STR, com apoio da PANROTAS, trouxe dados sobre o setor

Recuperação da ocupação, da diária, retomada das reservas, destinos mais buscados... estes foram alguns dos tópicos abordados na live “Hotéis corporativos e de lazer: o que esperar em 2022?”, realizada pela HotelInvest (Pedro Cypriano), Omnibees (Rodolfo Delphorno) e STR (Patricia Zulato), com apoio da PANROTAS (a mediação foi de Artur Luiz Andrade, editor-chefe).

A transmissão on-line trouxe diversos dados e gráficos sobre o panorama do setor hoteleiro no Brasil e no mundo. Segundo a STR, a diária hoteleira já superou o pré-pandemia no País, com o Rio de Janeiro sendo destaque. Já a HotelInvest deu dicas sobre como os hotéis urbanos podem acelerar a recuperação tarifária. A Omnibees, por sua vez, mostrou os destinos mais vendidos no País.

Para ajudar os hoteleiros a entenderem ainda mais o cenário atual, levantamos 20 insights sobre hotelaria nos próximos meses captados durante o webinar. Veja a seguir.

  1. Dados da STR mostram que a diária média se recupera antes da ocupação em mercados como Estados Unidos e China;

  2. O mix de demanda, o crescimento da demanda regional e a inflação ajudam na recuperação da diária média, também segundo a STR;
  3. Rio de Janeiro é Top 10 em recuperação de TrevPar, o que mostra a importância do mix de receitas no hotel, especialmente com o A&B renovado e os novos produtos para o hóspede multi-propósito (veja abaixo);


  4. Os hotéis de luxo ainda estão com a rentabilidade bem abaixo de 2019, especialmente os em centros urbanos;
  5. O corporativo ainda sofre em todo o mundo e a recuperação lenta será interrompida pelas férias e feriados de final de ano e pelo verão e Carnaval no Brasil;
  6. Quanto mais vacinação, mais reservas em hotel. Consumidor quer confiança de que poderá viajar com segurança;
  7. Os resorts no Brasil tiveram um crescimento de tarifa de 32% sobre 2019, enquanto os hotéis urbanos caíram 19%. A expectativa é que os resorts ultrapassem a performance de ocupação de 2019 até o final do ano. Atualmente registram 56% nos finais de semana e 37% durante a semana;
  8. A recuperação de Revpar na Europa, segundo a STR, deve vir no final de 2022, com 84% do pré-pandemia. Nos Estados Unidos, a data é 2023 para passar os dados de 2019;
  9. Para a HotelInvest, a hotelaria não pode apenas olhar para 2019 e, sim, para os últimos 10 anos de evolução do setor. Com isso, comparando com os melhores momentos dessa última década, os resultados ainda estão entre 19% e 60% abaixo;


  10. Tarifa agressiva não é a solução para que os negócios voltem com boas margens e resultados. Para a HotelInvest, as lideranças precisam assumir a responsabilidade da recuperação tarifária e acabar com a teoria de que a tarifa só sobe nos picos de demanda;


  11. A busca de hotéis no Google chegou a 106% do pré-pandemia em julho e agosto e caiu para 86% em setembro/outubro. O que está faltando: corporativo e eventos;
  12. As empresas de Turismo nos Estados Unidos, segundo a HotelInvest, atingiram seus maiores valores de mercado. No Brasil, a economia brasileira pode atrapalhar o crescimento consistente, especialmente por conta dos custos pesados, inflação alta e câmbio elevado;
  13. Na recuperação do setor, falta, segundo a HotelInvest, união dos players da Hotelaria, dos concorrentes, que precisam olhar a indústria e não a individualidade;
  14. Dados da Omnibees comprovam que a hotelaria de lazer e o Nordeste puxam a retomada. As reservas em setembro estão 122% do pico de outubro de 2019 (melhor mês pré-pandemia) e no Nordeste isso salta para 152%;
  15. No ranking Top 20 de cidades com crescimento de venda de hotéis em relação a 2019, 70% são do Sul e do Nordeste;
  16. No Top 5, o Nordeste tem as quatro primeiras posições;
  17. Vendas via operadoras cresceram a 156% do pré-pandemia, bem mais que as OTAS (121%) e a venda direta (133%);

  18. O cartão virtual aumentou seu share de participação nos meios de pagamento entre operadoras (+197%) e também no corporativo. Em operadoras, o share subiu de 5,4% em 2019 para 16% em 2021. No corporativo, de 9,5% em 2019 para 19,3% em 2021;
  19. A venda de hotéis corporativos ainda está abaixo de 2019, com 84% do total, o que deve cair nos próximos meses por conta do fim do ano e do verão/Carnaval;
  20. A diária média cresce mais nos hotéis mais caros. Ela subiu 44% nos hotéis com diária acima de R$ 601. Os hotéis econômicos ainda não recuperaram a tarifa de 2019.

Assista à live completa, que traz diversos gráficos e informações exclusivas das três empresas, logo abaixo.


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