Danilo Teixeira Alves   |   27/06/2019 19:20 Atualizada em 06/09/2019 13:28

Abav defende agências e diz que Gol agiu com respeito

A Abav, que congrega uma base associada de mais de 2,2 mil agências de viagens em todo o Brasil, rebateu o Procon-SP e também saiu em defesa da Gol

A Abav, que congrega uma base associada de mais de 2,2 mil agências de viagens em todo o Brasil, rebateu o Procon-SP e saiu em defesa das agências de viagens. Para a entidade, o fato da Gol ter disponibilizado a promoção em todos os seu canais de venda é visto como respeito a política comercial estabelecida com as agências..

Emerson Souza
Presidente da Abav Nacional, Magda Nassar
Presidente da Abav Nacional, Magda Nassar

Ainda de acordo com a Abav, a intermediação das agências, atividade regulamentada pela lei nº 12.974, corresponde a 57% das vendas anuais da companhia aérea.

Leia abaixo o posicionamento da Abav na íntegra:
"A Associação Brasileira de Agências de Viagens (ABAV) congrega uma base associada de 2,2 mil agências de viagens em todo o Brasil, responsáveis por cerca de 80% de toda a movimentação de vendas do setor de viagens e turismo, marcadamente o que corresponde à emissão de bilhetes aéreos. São, portanto, a maior e mais eficiente rede de distribuição do mercado.

No caso específico da Gol Linhas Aéreas, a intermediação das agências de viagens corresponde a 57% das vendas anuais. Força que se confirmou na recente campanha de marketing que disponibilizou 143 passagens aéreas ao preço promocional de R$ 3,90, 53% das quais vendidas por intermédio das agências de viagens.

A intermediação na venda de produtos e serviços turísticos é uma atividade regulamentada e garantida às agências e operadoras de viagens pela Lei nº 12.974, sancionada em 15 de maio de 2014, sem qualquer cláusula de restrição às promoções do mercado.

Tratou-se, portanto, de uma ação regular, em que a Gol Linhas Aéreas respeitou a política comercial que permeia as relações que mantém com as agências de viagens, válida para todos os fornecedores do mercado.
"

ENTENDA

A açãonão foi bem vista pelo Procon-SP, que afirmou nesta quarta-feira (26) que a campanha deveria ficar restrita ao consumidor final. Segundo o órgão, os fornecedores possuem recursos tecnológicos e estrutura que podem facilitar o acesso ao procedimento de compra durante a promoção.

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