Beatrice Teizen   |   17/09/2019 19:47   |   Atualizada em 17/09/2019 19:50

Costa confia em voltar ao topo na América do Sul; saiba como

os cuidar dos nossos hóspedes e queremos gerenciar o contratempo da melhor maneira possível. Mas estou contente de ver o tipo de reação de nossos clientes e parceiro

A Costa Cruzeiros anunciou hoje detalhes de sua temporada em 2019/20 na América do Sul, assim como duas novidades: um terceiro navio a operar no Brasil em 2020/21 e saídas do porto de Itajaí, em Santa Catarina. A partir de dezembro deste ano, a oferta de roteiros para o público brasileiro será aumentada, com 22 noites a mais de navegação, estendendo-se até abril de 2020.

Filip Calixto
Neil Palomba, presidente global da Costa Cruzeiros
Neil Palomba, presidente global da Costa Cruzeiros
Visitando o Brasil pela primeira vez, o presidente global da Costa, Neil Palomba, destacou a importância do continente e, principalmente, do País, para os interesses da armadora. De acordo com ele, são mercados estratégicos de extrema importância e com planos de crescimento no futuro.

“Pretendemos crescer no Brasil e na América do Sul e o anúncio feito hoje – a vinda do Costa Luminosa pela primeira vez – é uma prova disso. A intenção é não somente ter navios na costa brasileira, mas também expandir nossa contribuição internacional de hóspedes que voam daqui e de outros países sul-americanos para nossos outros itinerários na Europa e resto do mundo”, afirma Palomba em entrevista exclusiva ao Portal PANROTAS.

A importância do mercado brasileiro reflete no desempenho das últimas temporadas da Costa no País. Desde a temporada de 2017/2018, houve um aumento de 61 dias de operação, crescimento de 21% de hóspedes embarcados na de 2018/2019 e 51% de aumento de passageiros da América do Sul nos navios da armadora desde 2016/2017.

“Esperamos cerca de 40 mil passageiros para a próxima temporada no Brasil e queremos ser cada vez mais relevantes, pois há muitas oportunidades que ainda não fomos capazes de atingir. Mas o que nos diferencia na indústria é que nós criamos, gerenciamos, controlamos e operamos tudo que entregamos aos nossos clientes. Temos controle total do navio e isso reflete diretamente na alta satisfação dos nossos passageiros”, conta o vice-presidente sênior de vendas da Costa, Massimo Brancaleoni.

Filip Calixto
Massimo Brancaleoni, Neil Palomba e Dario Rustico, da Costa Cruzeiros
Massimo Brancaleoni, Neil Palomba e Dario Rustico, da Costa Cruzeiros
Segundo Palomba, a empresa é líder de mercado na Itália, França, Espanha, Alemanha e Rússia. Na América do Sul, a armadora já foi a número um por muitos anos, não é mais, mas, com os planos de crescer substancialmente no futuro, o presidente acredita em retomar esse posto de liderança no continente sul-americano.

"Atuamos há muitas décadas na América do Sul, sempre buscando oferecer o melhor da Itália a bordo de nossos navios. Trazer um navio como o Costa Luminosa injeta, no mínimo, de R$ 15 a R$ 20 milhões em comissões para o trade. É um efeito tangível tanto para as agências de viagens quanto para a economia", pondera o presidente executivo para a América do Sul, Dario Rustico.

COSTA SMERALDA
Foi anunciado ontem (16) o atraso na construção do Costa Esmeralda, o primeiro navio da empresa movido a gás natural liquefeito (GNL). Por conta disso, as atividades da embarcação estão previstas para iniciarem em 30 de novembro deste ano e não mais em 20 de outubro. O adiantamento foi a solução para a armadora entregar um produto 100% pronto, com a satisfação completa dos passageiros.

No total, cinco cruzeiros foram cancelados e milhares de passageiros reservados nessas viagens estão sendo contatados desde ontem para que a melhor alternativa seja entregue. Apesar do transtorno, os executivos afirmam que o feedback vem sendo de compreensão.

“Falamos com clientes, com call center, agentes, eles obviamente não ficaram felizes com a notícia, mas estão aceitando e entendendo nossa explicação e sendo compreensíveis. Quando algo assim acontece, devemos cuidar dos nossos hóspedes e queremos gerenciar o contratempo da melhor maneira possível. Mas estou contente de ver o tipo de reação que estamos recebendo de nossos clientes e parceiros”, revela Brancaleoni.

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