Isabella Tagliapietra   |   21/10/2019 18:28

Outra aérea portuguesa pode voar ao Brasil, sugere Embratur

Encontro tem como objetivo trazer novas empresas aéreas para o País. O presidente da EuroAtlantic Airways também deu alguns conselhos ao Brasil

O presidente da Embratur, Gilson Machado Neto, em missão em Portugal, se reuniu com o fundador e presidente do Conselho de Administração da EuroAtlantic Airways, Tomaz Metello, nesta segunda-feira (21), na sede da empresa em Lisboa. O assunto do encontro foi o aumento da conectividade aérea entre os dois países.

De acordo com o presidente da Embratur, o representante português demonstrou bastante interesse em voltar a voar para o Brasil. Tomaz Metello relembrou que a companhia aérea chegou a operar Lisboa-Maceió

Divulgação
Presidente da Embratur se reúne com membros do Conselho de Administração da EuroAtlantic Airways, Eugenio Fernandes e Tomaz Metello<br><br><br><br>
Presidente da Embratur se reúne com membros do Conselho de Administração da EuroAtlantic Airways, Eugenio Fernandes e Tomaz Metello



“O Brasil precisa se desburocratizar para melhor atrair empresas internacionais e, consequentemente, atrair mais visitantes e recursos para o País. É importante que sejam estabelecidas parcerias com outras companhias aéreas. A Tap, por exemplo, utiliza aeronaves da EuroAtlantic Airways para operar Lisboa-Caracas duas vezes por semana”, informou o presidente Tomaz Metello.

“Um dos principais trabalhos que temos feito, após assumir a presidência da Embratur, é conversar com representantes de empresas nacionais e internacionais para aumentar o fluxo aéreo para o Brasil. A mudança de categoria do aeroporto Zumbi dos Palmares, em Alagoas, também esteve nas tratativas que tivemos no Estado”, afirmou o presidente da Embratur. Machado também comentou sobre a reclassificação que Maceió irá passar, onde passa a receber aviões maiores, que vêm de países mais distantes.

Metello acredita que a EuroAtlantic pode ajudar na melhora de tráfego de aviões no País. “Basta que a agência reguladora responsável pela aviação civil autorize empresas aéreas nacionais a buscarem capacidade extra com a nossa companhia”, defendeu. E ainda sugeriu uma legislação temporal “Para abertura de contratação de empresas do Exterior, por um período de tempo - seis meses, por exemplo”.

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