Rodrigo Vieira   |   06/10/2021 14:30

Ministro diz que luta por praticidade e competitividade do Turismo

Gilson Machado Neto aponta o governo Bolsonaro como o melhor da história para o setor


PANROTAS / Filip Calixto
Gilson Machado Neto, ministro do Turismo
Gilson Machado Neto, ministro do Turismo
Para o ministro do Turismo, Gilson Machado Neto, se o mandato de Jair Bolsonaro tivesse se encerrado no primeiro mês de gestão, em janeiro de 2019, ele já teria sido o melhor presidente da história do Brasil para o Turismo. Em seu discurso nesta abertura da 48ª Abav Expo & Collab, Machado Neto citou a isenção de visto para turistas de mercados-chave como Estados Unidos, além da transformação da Embratur em agência, como esforços iniciais do governo de seu mandatário que justificam a afirmativa.

Em tom politizado, ele disse que o Brasil precisa se defender dos ataques infundados da imprensa internacional. "Principalmente de países como a França, cujo presidente postou uma foto supostamente da Amazônia desgastada e dizendo 'nossa casa casa está queimando'. Primeiramente, o fotógrafo daquela imagem faleceu em 2003. Depois, por que ele não chama a Califórnia de 'nossa casa'?", indagou o ministro.

"Quando pedi a palavra em reunião do G20, mostrei que o Brasil é responsável por pouco mais de 2% do CO2 global, enquanto o G20 emite 78%. Na ocasião, o silêncio doeu no ouvido. A França retém apenas 6% de seu território nativo, enquanto o Brasil retém mais de 60%. Um em cada cinco pratos de comida do mundo vem do Brasil e 14% do nosso território é mantido para reservas indígenas."

BRASIL TEM DE SER O PAÍS DO PRESENTE
Gilson Machado Neto ainda afirmou que é o ministro que mais viaja e trabalha no Brasil e garantiu dedicação total de seus esforços ao trabalho no ministério. Tudo isso para que não se ouça mais que o Brasil é o país do futuro. "Ouvi recentemente do CEO da Royal Caribbean, Michael Bayley, que somos a maior história de sucesso que nunca aconteceu. Cansei de ouvir isso. Temos de ser o país do presente", afirmou.

O líder do MTur ainda comemorou a liberação dos cruzeiros, anunciada no último sábado (2), mas disse que pretende fazer mais. "A liberação dos cruzeiros, setor que gera mais de 42 mil empregos, é total mérito do presidente Bolsonaro, porém podemos fazer mais. Por que no Ceará não tem navio indo e vindo para Noronha, para outros destinos nordestinos e brasileiros? Teremos sete navios aqui, mas temos potencial para ter 50. É que aqui historicamente os governos atrapalham os empresários", ponderou.

COMPETITIVIDADE INTERNACIONAL
Machado Neto ressaltou o lançamento da campanha de Turismo de natureza, programa aberto recentemente no Cantão (TO). "Poderíamos ter aberto em qualquer lugar do Brasil, mas fiz questão que fosse no Cantão, justamente para mostrar o quanto temos de diversidade não explorada", afirma o ministro, comparando o Brasil com o México, que recebe um número maior de estrangeiros em seu território, mas também tem um investimento bem mais pomposo para sua promoção internacional.

"O México tem orçamento de US$ 500 milhões para limpar sua imagem lá fora. O México é mais violento que o Brasil, sofre com desastres climáticos, fecha por conta de furacões, chega a fechar praias por 40 dias na alta estação devido ao sargaço. São coisas de que estamos livres. Aqui não temos isso. É por isso que pela primeira vez temos um governo que está investindo no Turismo do Brasil. São 3,2 mil obras só de infraestrutura, mais de R$ 3,4 bilhões. Temos priorizado gestão, recuperando obras de governos passados", aponta o ex-presidente da Embratur.

Machado Neto mencionou esforços para facilitação de licenças do IFAM, que segundo ele caiu de cinco anos para 45 minutos e ainda falou em esforços do governo para melhorar o ambiente de negócios e diminuir os custos com combustível de aviação.

"Esse governo trabalha dia após dia para 'desatrapalhar' a vida dos empresários, pois isso impacta na ponta, impacta o vendedor de caranguejo, o ambulante da praia. No entanto, o nosso ambiente é tóxico para aviação, para cruzeiros, para o hoteleiro, como eu, que apenas estou ministro, mas sou dono de pousada.

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