Rodrigo Vieira   |   21/05/2020 13:52   |   Atualizada em 21/05/2020 15:59

SMI vê agente fortalecido e dá dicas para uma boa retomada

Diretor da empresa, Newton Vieira afirma que o cliente terá maior consciência do serviço do agente


Emerson Souza
Newton Vieira participou da Check Point, parceria da PANROTAS com R1 e Imaginadora, nesta semana
Newton Vieira participou da Check Point, parceria da PANROTAS com R1 e Imaginadora, nesta semana

O agente de viagens sairá fortalecido passada a pandemia de covid-19. Mais e mais especialistas no mercado de Turismo apontam essa tendência, e dessa vez foi o diretor da SMI, Newton Vieira, que a reforçou. Representante da Enterprise Holdings no Brasil, o empresário participou da Check Point, live da PANROTAS em parceria com Imaginadora e R1, nesta semana.

Para ele, o consumidor viu durante esta crise causada pela pandemia de covid-19 que pagar pelo serviço do agente de viagens é sinônimo de receber em troca a resolução de seus problemas em um canal só, um especialista que além de consultoria sabe os melhores caminhos para fazer valer o investimento do cliente. "Será um profissional que sairá fortalecido, pois cada vez mais o cliente vai buscar uma pessoa só para resolver sua viagem com todos os fornecedores. É um ser humano, um especialista naquela área", afirma Vieira.



O diretor da SMI também vê um aumento na procura por destinos novos como alternativa aos massificados, e sugere que o agente de viagens já comece a procurar essas alternativas desde já para estar preparado na retomada. "Vai aumentar o número de viagens para destinos novos que antes podiam passar despercebidos, principalmente onde a natureza é protagonista. Destaque para destinos próximos às origens dos viajantes, portanto o aluguel de carros para viagens mais curtas deve ser uma realidade. Os agentes de viagens devem buscar parcerias nesses destinos secundários e se preparar."

Ele também ressalta que o selo de segurança será essencial na fase pós-vírus. "Em muitos lugares são protocolos criados pelos próprios governos, mas também está sendo adiantado por muitas empresas. Essa segurança é fundamental para a retomada. Só fico reticente em relação ao Brasil, pois somos ótimos para desenhar programas, mas não muito bons em fiscalização. Dependeremos de uma pressão da socieddade, pois é assim que funciona por aqui."

Vieira prevê que o início da retomada do internacional aqui no Brasil deve acontecer a partir do quarto trimestre. No entanto é realista ao prever uma morosidade nessa recuperação, "pois o mundo estará mais pobre, a economia está muito fragilizada".

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