Laura Enchioglo   |   12/03/2024 12:19

Turismo corresponde a 50% das locações de veículos no Brasil, diz Abla

Associação Brasileira das Locadoras de Automóveis divulgou seu anuário com insights do setor


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Paulo Miguel Jr e Marco Aurélio Nazaré, da Abla
Paulo Miguel Jr e Marco Aurélio Nazaré, da Abla

A Abla (Associação Brasileira das Locadoras de Automóveis) lançou nesta terça-feira (12) seu anuário que apontou os principais insights do setor de aluguel de veículos em 2023.

O primeiro resultado abordado foi o faturamento bruto de locação no setor, de R$ 44,9 bilhões, um crescimento de 22% em relação a 2022, e superando números de 2019. Para o presidente da entidade, Marco Aurélio Nazaré, o número recorde se deve ao realinhamento de tarifas e custos em geral. Além disso, a participação no recolhimento de impostos também fez a diferença na conta.

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"O total investido já supera faturamento, o que mostra um negócio de capital intensivo e com participação grande no PIB", aponta o executivo.

Atualmente, o Turismo, incluindo viagens a lazer e a negócios, representa 48% das locações. A gestão de frota ainda é o principal segmento que impacta o setor.

Foco na renovação da frota

Segundo dados do anuário, o número de locadoras subiu pouco mais de 14%, com a formalização de um grande número de empresas, principalmente de micro, pequeno e médio porte. O aumento também se dá pelo "momento entusiasmante" do setor, conforme apontou Nazaré.

O número de emplacamentos ficou estável, com crescimento tímido de 0,1%. Por outro lado, a participação do setor no emplacamento caiu, com 27,1% do total de emplacamentos feito pelo setor em 2023.

A frota de automóveis superou os 1,5 milhão pela primeira vez na história, mas o crescimento não seguiu a mesma tendência dos anos anteriores. Isso porque o foco principal foi a renovação da frota, "feita com bastante zelo", como explicou Marco Aurélio Nazaré.

E pensando em sustentabilidade, a frota total de veículos eletrificados superou as 8 mil unidades. O número, no entanto, só deve crescer conforme demanda.

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"Aqui no Brasil ainda estamos começando, e temos muita coisa para ser feita, mas acreditamos que seguirá crescendo nos dois dígitos para 2024", finalizou Marco Aurélio.

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