Da Redação   |   08/08/2023 18:03
Atualizada em 08/08/2023 19:38

Viagens internacionais ajudam CVC Corp a vender R$ 8 bilhões no 1º semestre

Destinos internacionais representaram 59% das reservas confirmadas no segundo trimestre do ano


PANROTAS / Emerson Souza
Fábio Godinho, CEO da CVC Corp
Fábio Godinho, CEO da CVC Corp

Após apresentarem um aumento substancial no primeiro trimestre de 2023, as reservas confirmadas da CVC Corp voltaram a crescer e atingiram R$ 3,8 bilhões no segundo trimestre. Segundo a empresa, a expansão se deu principalmente em razão de maior oferta de produtos exclusivos, manutenção da procura por produtos marítimos e por condições especiais negociadas com fornecedores. No primeiro semestre, as vendas da CVC Corp foram de R$ 7,86 bilhões, alta de 19,9% em relação ao primeiro semestre de 2022.

Os destinos internacionais foram novamente o grande destaque, representando 59% das reservas confirmadas no período, com destaque para a busca pelos produtos “Circuitos Europeus” (crescimento de 33% vs 2T22), Portugal e Orlando os mais vendidos. No semestre, as reservas totalizaram R$ 7,9 bilhões, valor 20% superior aos primeiros seis meses de 2022.

No campo operacional, a companhia avançou em seu programa de eficiência, que foca na racionalização de estruturas e processos, com consequente redução de 13% nas Despesas Gerais e Administrativas. As principais ações estão relacionadas à adequação no quadro de colaboradores, redução de aluguéis, reversão de provisões relacionadas a incentivos de exexecutivos e diminuição de despesas com viagens.

Nova gestão da CVC Corp

O trimestre também foi marcado por alterações relevantes no corpo executivo da CVC Corp, capitaneadas pela chegada de Fabio Godinho, novo CEO, em sua terceira passagem pela companhia, e de Carlos Wollenweber, novo CFO e Diretor de Relações com Investidores.

Ao lado de outros executivos experientes no setor de Turismo, desde junho eles vêm centrando esforços na retomada dos negócios com rentabilidade, porém com maior foco em disciplina na alocação de recursos, eficiência operacional, racionalização das despesas fixas e financeiras e aumento gradual do take rate, além de abertura de lojas de forma mais acelerada ao longo dos próximos trimestres.

"A reunião de executivos experientes com o conhecimento detido pelos fundadores – agora também investidores – aporta know how de décadas e forma a 'nova velha CVC', que combina espírito de luta, foco no produto, no cliente e na força de venda. Os próximos resultados serão calcados por nossa essência histórica de democratizar o sonho de viajar, com uma prateleira repleta de produtos acessíveis, completa assistência ao viajante, forte distribuição via lojas franqueadas e agências de viagens parceiras localizadas em todo o território nacional, e uma gestão austera de seu caixa operacional e de despesas", avalia Godinho.

O primeiro marco da nova administração foi o sucesso na conclusão de Oferta Pública de Ações no valor aproximado de R$ 550 milhões (além de 83,3 milhões de bônus de subscrição), para fortalecimento do capital de giro e operações da Companhia. Adicionalmente, o caixa, ao final de junho, somava R$ 646,1 milhões, em razão do pagamento de juros e amortização de principal no montante de R$ 124,4 milhões em abril, em linha com renegociação das debêntures. Com essa amortização, o saldo em debêntures somava R$ 790,9 milhões em 31 de junho, inferior aos R$ 925,9 milhões observados em 31 de março.

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