Danilo Teixeira Alves   |   01/07/2020 17:15   |   Atualizada em 01/07/2020 17:29

Unidas, entidades estão otimistas com retomada em 2020

Abav, Abracorp, Braztoa e Clia Brasil revelaram que vendas já estão acontecendo


Divulgação/Riotur
Segundo entidades, vendas para o período de reveíllon já estão ocorrendo
Segundo entidades, vendas para o período de reveíllon já estão ocorrendo

Durante o lançamento do Abav Collab, evento on-line organizado pela Abav e que acontecerá de 27 de setembro a 2 de outubro, representantes da Abracorp, Braztoa, Clia Brasil e da própria Abav se mostraram mais uma vez bastante otimistas com a retomada que deverá ocorrer nos próximos meses, principalmente no útimo trimestre. Segundo eles, é bem possível que o pior já tenha passado.

“Desde março nossos navios tiveram suas viagens suspensas. Levamos um mês para colocar as coisas em ordem, repatriar todo mundo, inclusive colaboradores. Hoje, o cenário é um pouco melhor. Já há navios navegando na Noruega e outro próximo de iniciar viagem na Alemanha. A indústria de cruzeiros segue em conversas avançadas para a retomada na Itália e em toda a Europa.”, disse o presidente da Clia Brasil, Marco Ferraz. De acordo com ele, vendas futuras, sobretudo para 2021, têm crescido bastante nos últimos dias. “É bom que os agentes de viagens continuem se capacitando e se preparando para a retomada, que poderá ser bem melhor e mais rápida do que muita gente imagina”, pontuou.

Para a Abracorp, o “fundo do poço”, como assim disse o presidente do conselho da entidade, Carlos Prado, foi em abril, quando a entidade viu seu movimento despencar 91%. Mesmo com níveis muito inferiores aos de 2019, a percepção do empresário é de melhora. “O incremento está acontecendo de forma lenta, mas está. Hoje nossa movimentação é de 12% em relação ao ano passado. Ao meu entender, isso vai melhorar pouco a pouco, à medida que os hotéis forem reabrindo e as companhias aéreas aumentarem sua oferta.”

Magda afirmou que o movimento é linear para todos. Segundo ela, as agências associadas à entidade estão em uma situação um pouco melhor em relação ao início da pandemia, entre os meses de março e abril. “Apesar de estarmos um cenário extremamente complicado, estão acontecendo algumas vendas pequenas”, disse. “E essas vendas têm um grau elevado de dificuldade, já que o agente precisa entender a situação do destino, os protocolos adotados e outras burocracias.”

Já Frederico Levy, vice-presidente da Braztoa, entidade que esta semana revelou que 60% de suas associadas realizaram vendas em maio, destacou a união da cadeia produtiva. “Nós seguimos o mesmo caminhar das agências. Estamos recebendo solicitações para o final do ano e para o começo de 2021. Fornecedores estão com condições atrativas para estimular reservas, como por exemplo, a possibilidade de alteração futura, se houver necessidade. A confiança do consumidor está crescendo e a união das entidades será um passo importante para a retomada.”

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