Felipe Lima   |   19/09/2018 10:00

PIB do Brasil cresce 0,5 ponto a menos do que esperado

O PIB chegou a 1,9%. Para os próximos anos, há a expectativa de um aumento de 0,5 pontos percentuais.


stevepb/Pixabay
A análise prevê um crescimento de 0,7 ponto percentual nos próximos anos
A análise prevê um crescimento de 0,7 ponto percentual nos próximos anos
De acordo com um estudo realizado pela Euromonitor International, o Brasil cresceu 0,9 ponto percentual, chegando a marca de 1,9% neste último trimestre. A previsão para até 2025 é chegar a uma porcentagem de 2,4%, a mesma que era estimada neste momento.

A estatística ainda aponta que a previsão de inflação é fechar o ano com uma queda de 0,2 ponto percentual, chegando a 3,3%. No entanto, prevê um salto para 3,9% em 2019, chegando a 4,0% até 2025.

De acordo com a pesquisa, este crescimento não atendeu às expectativas que eram esperadas para o período, por conta da queda na confiança nos negócios e no consumidor, bem como por conta a incerteza política sobre os resultados das próximas eleições, que acontecerão em outubro.

Outro fator apontado pela análise foi a greve dos caminhoneiros, no final de maio, que protestavam contra os altos preços do diesel, bloqueando as principais rodovias por dez dias. Como consequência, muitas indústrias foram afetadas, diminuindo, assim, a atividade de muitos setores, especialmente em agricultura, resultando em uma queda na produção industrial e no aumento da inflação em meio à escassez de produtos.

Por conta do ocorrido, o governo teve de introduzir subsídios ao diesel, elevando os custos de frete em 150%, mesmo que houvesse a luta para resolver o déficit orçamentário. De acordo com o Governo Federal, essas medidas devem somar cerca de R$ 9,5 bilhões em custos para o orçamento de 2018.

Na perspectiva geral, o crescimento do PIB brasileiro desacelerou um pouco no primeiro trimestre, crescendo 1,6% na comparação ano a ano. Privados consumo e investimento continuam a trazer a maior parte do apoio à economia, com registro de baixas taxas de juros, mantendo os preços baixos e apoiando os gastos familiares.

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