Danilo Teixeira Alves   |   25/09/2019 10:54
Atualizada em 25/09/2019 10:58

Otimismo do comércio volta a crescer em setembro, aponta CNC

Com relação ao comércio, o incremento mensal foi de 2,2%, o que fez com que as avaliações desfavoráveis diminuíssem 4,6 pontos percentuais em comparação com agosto

Após quatro meses de queda, o otimismo do comércio voltou a dar sinais de recuperação em setembro. O Índice de Confiança do Empresário do Comércio (Icec), divulgado nesta quarta-feira (25) pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), subiu 1,3% em comparação com agosto e alcançou 119,1 pontos - melhor resultado desde maio deste ano, quando chegou a 122,4. Em relação a setembro do ano passado, houve crescimento de 12,3%. A CNC ouviu empresários de aproximadamente seis mil empresas de todas as capitais do país.

Resultado é o melhor desde maio deste ano
Resultado é o melhor desde maio deste ano

“O estudo deste mês revela uma percepção mais otimista dos empresários, tanto em relação ao futuro quanto ao momento atual. Mesmo tímido, o crescimento da economia e do comércio, aliado ao comportamento mais positivo dos consumidores, contribuiu para esse cenário”, destacou José Roberto Tadros, presidente da CNC.

Todos os subíndices do Icec apresentaram alta no período. O referente às condições atuais foi o que registrou a maior variação positiva do mês (1,8%) – após quatro retrações seguidas –, apesar de permanecer abaixo da zona de satisfação, com 94,1 pontos – único abaixo de 100 pontos. Em relação a setembro de 2018, houve avanço de 23,7%.

Especificamente sobre a situação corrente da economia, houve crescimento mensal de 2%, atingindo 84,1 pontos. Embora tenha continuado abaixo de 100, foi o maior valor desde junho de 2019 (84,6 pontos) e a primeira taxa positiva após quatro quedas seguidas. Para 54,7% dos entrevistados, a situação econômica atual foi percebida como pior do que há um ano, um indicador melhor do que o apresentado em agosto, quando 60,3% dos empresários pensavam dessa forma. “Mesmo ainda sendo a maior parte, essa redução evidencia a melhora da percepção do empresário com relação à economia do País, que pode ser explicada pelo desempenho do Produto Interno Bruto (PIB), com crescimento de 0,4% no segundo trimestre de 2019 contra queda de 0,1% no mesmo período de 2018”, ressalta Catarina Carneiro da Silva, economista da CNC.

Com relação ao comércio, o incremento mensal foi de 2,2%, o que fez com que as avaliações desfavoráveis diminuíssem 4,6 pontos percentuais em comparação com agosto, atingindo 50,8% dos empresários.]

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