Artur Luiz Andrade   |   27/05/2014 15:57

Queda no corporativo é chance de voar durante a Copa

Representantes da Avianca, Azul, Gol e Tam, reunidos para um debate no almoço do Skal-SP, no Novotel Jaraguá, na capital paulista, foram unânimes em dizer que a queda do movimento corporativo chegou antes do que as empresas imaginavam. E que ainda é uma incógnita se o lazer compensará

Representantes da Avianca, Azul, Gol e Tam, reunidos para um debate no almoço do Skal-SP, no Novotel Jaraguá, na capital paulista, foram unânimes em dizer que a queda do movimento corporativo chegou antes do que as empresas imaginavam. E que ainda é uma incógnita se o aumento do fluxo de lazer compensará essa perda durante os meses de junho e julho.

Tarcísio Gargioni, vice-presidente de Vendas e Marketing da Avianca, disse que já em maio houve queda no movimento corporativo. “Por mais otimista que eu possa ser, julho será um mês de baixa temporada”, continuou. Ou seja, uma boa oportunidade para quem quer viajar.
Para Fábio Mader, diretor comercial da Gol, há seis meses “as notícias falavam apenas de como as passagens aéreas e os hotéis estariam muito mais caros. Hoje, quando o mercado está cheio de promoções só vi uma matéria falando a respeito”. Todos dizem que os voos nos dias de jogo do Brasil estão lotados e com tarifas altas, mas que nas outras datas os preços estão muito competitivos.

Na Azul, segundo o diretor Antonio Américo, desde a semana passada o corporativo vem caindo e a pergunta agora é como substituir essa receita. “Esperamos um equilíbrio, mas sabemos que haverá redução em junho e julho. A questão é saber de quanto será esse decréscimo”, disse.

De acordo com o gerente de Vendas Brasil da Tam, Fernando Sztrajtman, a empresa já sentiu mudanças no corporativo e até na venda de longo prazo. Ele bate na tecla de que há uma grande oportunidade para quem quer viajar pelo Brasil nesse período.

“O preço não é impeditivo para viajar em junho e julho. As quatro empresas aéreas acabaram de sair de um final de semana de promoções. O desafio é estimular as pessoas a viajar e fazer com que a resposta do cliente de lazer compense a queda do corporativo”, finalizou Fábio Mader.

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