Maria Izabel Reigada   |   10/09/2014 18:08

Quatro cias. detêm 80% da oferta aérea na Am. do Sul

Pouco conectada e com oferta de assentos concentrada em apenas quatro companhias aéreas. Essa é a realidade da aviação na América do Sul, segundo estudo do Banco Interamericano de Desenvolvimento

Pouco conectada e com oferta de assentos concentrada em apenas quatro companhias aéreas. Essa é a realidade da aviação na América do Sul, segundo estudo do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) apresentado hoje em reunião do Conselho de Infraestrutura e Planejamento da Unasul (Cosiplan), no Rio de Janeiro. O estudo mostra ainda que a América do Sul é uma das regiões do planeta com maior crescimento no transporte aéreo esperado para os próximos 20 anos.

O encontro reúne representantes de todos os países da América do Sul até amanhã com o objetivo de aprofundar as discussões sobre a situação da aviação regional na América do Sul, enfatizando a possibilidade de dar maior grau de liberdade para as rotas sub-regionais. “Desde a colonização ibérica, feita a partir do litoral, os países da América do Sul estão de costas uns para os outros. Mas o forte crescimento econômico, em especial no interior, tornou inadiável a necessidade de uma forte integração pelo modal aéreo, tanto de carga quanto de passageiros”, afirmou o ministro da Aviação Civil, Moreira Franco. Ele abriu o encontro do Cosiplan, juntamente com os ministros Miriam Belchior (Planejamento) e Luiz Alberto Figueiredo (Relações Exteriores).

Segundo o estudo do BID, a América Latina deverá responder, entre 2013 e 2032, por aumento expressivo na demanda por transporte aéreo: o crescimento esperado é de 6,9% ao ano segundo a fabricante de aviões americana Boeing, o que torna a região o lugar do planeta onde o modal aéreo mais crescerá nesse período. Dados da europeia Airbus projetam o crescimento em 6%, atrás apenas do Oriente Médio. Segundo o estudo, Latam, Avianca, Aerolíneas Argentinas e Gol concentram 80% da oferta.

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