Renato Machado   |   21/11/2016 14:55

Regulação da aviação chinesa pode beneficiar Embraer

Uma nova regulamentação do governo chinês deve favorecer a produção de jatos comerciais da Embraer no país. Com o intuito de fomentar a aviação civil na região, a China criou um programa de investimento de infraestrutura de transporte, q

Do Wikicommons
Modelo E 190, com capacidade mínima de 98 assentos, se enquadra na nova regulação chinesa
Modelo E 190, com capacidade mínima de 98 assentos, se enquadra na nova regulação chinesa

Uma nova regulamentação do governo chinês deve favorecer a produção de jatos comerciais da Embraer no país. Com o intuito de fomentar a aviação civil na região, a China criou um programa de investimento de infraestrutura de transporte, que, além de promover a construção de aeroportos, direciona a forma com que as companhias aéreas locais constituem suas frotas.

Em junho, a Embraer anunciou que deixaria de produzir jatos na China, que envolvia uma joint-venture com as companhias Harbin Aviation Industry e Harbin Hafei Aviatino Industry. À época, a empresa brasileira afirmou que permaneceria “totalmente comprometida” e que iria “continuar a atender os mercados chineses de aeronaves comerciais e executivas”.

Pouco mais de cinco meses depois, vem a mudança na regulação da aviação civil chinesa. Agora, antes de obter a permissão para adquirir aeronaves maiores, toda companhia aérea comercial que acesse o mercado chinês deverá antes possuir uma frota com pelo menos 25 aeronaves de até 100 lugares.

Com isso, a expectativa é de que a mudança impulsione a venda de unidades da linha ERJS, com os modelos ERJ 135 (37 assentos), ERJ 140 (44), ERJ 145 (45) e ERJ 145 X (50), quase toda a linha E-Jets, com as versões E 170 (70 a 78 assentos), E 175 (70 a 88) e E 190 (98 a 114) e ainda o E 175-E2 (88 assentos). Rivais da Embraer, como a canadense Bombardier e a chinesa Comac também devem se beneficiar com a medida.

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