Henrique Santiago   |   02/08/2017 13:48

Em alta, Lufthansa tem "melhor 1º semestre da história"

No primeiro semestre do ano, o Grupo Lufthansa cresceu sua receita total em 12,7%. Com o incremento, chegou a um total de 17 bilhões de euros nos seis primeiros meses, acima dos 15 bilhões de euros do mesmo período de 2016. É o primeiro melhor semestre em 64 anos de hist

No primeiro semestre do ano, o Grupo Lufthansa cresceu sua receita total em 12,7%. Com o incremento, chegou a um total de 17 bilhões de euros nos seis primeiros meses, acima dos 15 bilhões de euros do mesmo período de 2016. A holding compreende as aéreas Lufthansa, Swiss, Brussels, Germanwings e Eurowings.

O valor totalizado de tráfego de passageiros teve um desempenho positivo (+14,2%), alcançando 13,3 bilhões de euros. Outro indicador favorável é o EBIT ajustado, chamado de lucros antes de impostos e taxas ajustados, que dobrou e superou a marca de 1 bilhão de euros. Mais um índice apresentou alta acima dos 50%: o lucro líquido totalizou a importância de 672 milhões de euros (+56,6%).

Em comunicado, a empresa diz que os ganhos se devem, sobretudo, à forte demanda e menores unidades de custo nas companhias aéreas, com baixas de 1,2% de janeiro a junho – excluindo combustível e moeda.

Kiefer/Flickr
Grupo Lufthansa voou alto no primeiro semestre
Grupo Lufthansa voou alto no primeiro semestre
De acordo com o diretor financeiro da Lufthansa, Ulrik Svensson, trata-se do primeiro melhor semestre em 64 anos de história.

“Além da forte demanda e um ambiente de precificação robusto, atribuímos também ao fato de que alcançamos uma redução estrutural adicional em custos”, disse.

As companhias aéreas parceiras do grupo também incrementaram sua receita nesta primeira metade do ano. A crescente demanda de passageiros fez o item passar de 700 milhões de euros para 11,1 bilhões, comunicou.

Segundo Svensson, a atuação no primeiro semestre fez a Lufthansa ampliar a previsão de números positivos para o decorrer do ano. Nas aéreas comerciais, espera-se um crescimento de capacidade orgânico de 4,7%.

Já as receitas unitárias de julho a dezembro devem ser negativas quando comparadas com o mesmo período. Os custos unitários, com exceção dos efeitos de combustível e de moeda, possivelmente vão diminuir ligeiramente no segundo semestre.

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