Rodrigo Vieira   |   03/02/2017 12:13

WTM vê melhor momento e muda critério para buyers

O evento imperdível do calendário turístico no primeiro semestre. Assim a diretoria da WTM Latin America enxerga a já consolidada feira que neste ano acontecerá entre 4 e 6 de abril no Expo Center Norte, na capital paulista. O diretor sênior do evento, Charl

Emerson Souza
Lawrence Reinisch, Luciane Leite, Thais Del Ben e Charlie Cracknell, equipe da WTM Latin America
Lawrence Reinisch, Luciane Leite, Thais Del Ben e Charlie Cracknell, equipe da WTM Latin America

O evento imperdível do calendário turístico no primeiro semestre. Assim a diretoria da WTM Latin America enxerga a já consolidada feira que neste ano acontecerá entre 4 e 6 de abril no Expo Center Norte, na capital paulista. O diretor sênior do evento, Charlie Cracknell, passou a semana no Brasil na companhia de Lawrence Reinisch e Luciane Leite e, entre as novidades, apontou uma alteração na seleção dos compradores convidados, comemorou a chegada de novos destinos como Grécia e Palestina e garantiu que nosso mercado já vive sintomas de retomada.

“Há motivo para otimismo, sim. Uma feira como a WTM Latin America é reflexo de como o mercado se comporta. Essa atmosfera positiva que encontrei é sinal de que as coisas melhoraram por aqui. Esperamos crescimento este ano em termos de expositores, espaço e compradores, mas é sempre importante ressaltar que, a essa altura, nosso objetivo é buscar qualidade em detrimento de quantidade, pois demos saltos significativos em visitantes nos primeiros anos”, explicou Cracknell, que adiantou alguma das novidades: “o estande do Brand USA estará maior este ano, tal como o de Israel, e teremos a participação inédita da Grécia, da Palestina, do Panamá e El Salvador.”

Emerson Souza
O britânico Charlie Cracknell, diretor sênior da WTM Latin America
O britânico Charlie Cracknell, diretor sênior da WTM Latin America
Para 2017, a WTM também está fazendo uma seleção mais filtrada de hosted buyers, que está a cargo da ex-Embratur Fernanda Romeu. A intenção é, como mencionou o britânico, trazer compradores realmente eficientes em negócios. Só a WTM bancará de 60 a 100 compradores internacionais, mas vale ressaltar que Braztoa e Embratur também têm seus próprios programas. De acordo com Reinisch, os expositores brasileiros poderão esperar empresários dos principais mercados emissores para América Latina.

Ao traçar, no ano passado, o balanço daquela edição, Reinisch havia mencionado a intenção de fortalecer o inbound para as próximas edições, e disse que o objetivo será cumprido este ano. “Permanecemos com 27 unidades federativas em exposição, além de algumas cidades como Rio de Janeiro e Foz do Iguaçu (PR). Estamos falando da melhor oportunidade para esses destinos se venderem não só para o Brasil, como América Latina. Com essa modificação no programa de compradores convidados, que tem o interesse no destino Brasil como um dos principais critérios, certamente os negócios terão um nível acima do que nos anos anteriores. Sempre buscamos melhorar”, afirmou o diretor.

LEVE CRESCIMENTO
A WTM Latin America projeta um crescimento de 5% no número de visitantes para esse ano, no comparado com 2016, de acordo com Reinisch. “De 2014 a 2016 tivemos um significativo crescimento de 29% no número de visitantes, e de 2015 para 2016 o aumento foi de 6,5%, lembrando que esse número se refere a unique visitors. Como o cenário econômico e político do Brasil e a realidade do próprio evento não mudaram muito desde 2015, esperamos manter o mesmo patamar de crescimento em 2017”, destaca Reinisch.

Cálculos da direção da feira estimam que a edição de 2016 movimentou mais de US$ 370 milhões em negócios.

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