Janize Colaço   |   20/10/2016 12:01

Interrupções de voos podem dar prejuízos de até US$ 60 bi

Interrupções de voos são inevitáveis, dada a complexidade do transporte aéreo e o impacto de eventos incontroláveis, como condições meteorológicas adversas ou até mesmo greve de funcionários. No entanto, apesar de n&a

jenly/Flickr

Interrupções de voos são inevitáveis, dada a complexidade do transporte aéreo e o impacto de eventos incontroláveis, como condições meteorológicas adversas ou até mesmo greve de funcionários. No entanto, apesar de não ser algo do controle de companhias e operadoras, tais contratempos podem custar até US$ 60 bilhões ao ano – equivalente a 8% das receitas globais da indústria – de acordo com o novo relatório encomendado pela Amadeus.

Segundo o estudo realizado pela T2RL, as “perturbações” em voos são uma constante em escala global. O levantamento também mostrou que a maioria dos problemas enfrentados, que implicam com atrasos de voos e decolagens, são causados por contratempos não muito complexos – que, se trabalhados, poderiam ser facilmente resolvidos.

A análise da T2RL também identificou uma série de resultados com base em entrevistas com especialistas e líderes de organizações em toda a indústria de viagens – incluindo American Express GBT, Ana, Gatwick Airport, Iata, Southwest Airlines, Star Alliance, Swiss International Airlines, e Yas Viceroy Hotel.

O autor do relatório, Ira Gershkoff, destacou que existem várias razões para acreditar que a indústria aérea conseguirá solucionar os problemas causados por interrupções. Após um período de investimento limitado, a indústria está impulsionando a busca por soluções, em grande parte pela necessidade de vender um produto de qualidade e confiável a seus clientes. O importante é que os prestadores de serviços em toda a indústria estão colaborando para mitigar o impacto sobre o viajante”, enfatizou Gershkoff.

Já a diretora Global de TI para Companhias Aéreas da Amadeus, Julia Sattel, também acrescentou que a gestão de interrupções é um dos desafios operacionais mais significativos que as companhias aéreas enfrentam. “Qualquer incursão feita para esse problema US$ 60 bilhões por ano trarão retorno substancial de investimento, para não mencionar a constante frustração que lidera pesquisas de satisfação de passageiros ano após ano”, afirmou.

PRINCIPAIS CONCLUSÕES
A indústria segue para um avanço tecnológico: há o aumento da motivação dos conselhos de administração de linhas aéreas para investir no gerenciamento de interrupções. Além disso, há o crescimento na atenção dada às possíveis eventualidades, sobretudo com o respaldo dado pelos profissionais de TI.

A colaboração é fundamental ter uma abordagem integrada: uma melhor comunicação entre os gerentes de operações, aeroportos e empresas de serviços levará a uma maior colaboração. Futuramente, mesmo as transportadoras aéreas que competem vigorosamente entre si deverão trabalhar juntas durante os períodos de interrupção.


*Fonte: E-Global Travel Media

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