Renato Machado   |   14/11/2016 18:49

Transportes leva Mapfre Brasil a quedas em 2016

A Mapfre divulgou números de suas operações nos primeiros nove meses de 2016. Apesar dos resultados positivos em escala global, com crescimento de 1,8% em receita, a seguradora amargou queda de 7,6% no mercado brasileiro.


A Mapfre divulgou números de suas operações nos primeiros nove meses de 2016. Apesar dos resultados positivos em escala global, com crescimento de 1,8% em receita, a seguradora amargou queda de 7,6% no mercado brasileiro.

“Todo o mercado sentiu os impactos da retração da economia, principalmente nos produtos para pessoas físicas e relacionados a concessão de crédito”, afirmou o CEO da Mapfre no Brasil, Wilson Toneto.

A receita livre de impostos (Ebtida) no País fechou no somatório do período em 600 milhões de euros, concretizando a queda de 7,6% em comparação com o ano passado – se utilizado o resultado em real, R$ 2,3 bilhões, este dado marca aumento de 1,5%.

Já o volume de negócios no Brasil teve quedas mais expressivas, atingindo R$ 12,9 bilhões (-1,6%) – ou 3,3 bilhões de euros (-10,4%). Toneto credita o resultado aquém do esperado a perdas nas áreas de automóveis (que representa um terço da operação da seguradora no Brasil) e de transportes nacionais.

“[Estes segmentos] registraram elevações importantes na frequência de roubo, principalmente na região Sudeste do País. Não fosse o aumento da sinistralidade no segmento de e do roubo de cargas, teríamos um crescimento ainda mais expressivo em nosso resultado”, explica.

Apesar disso, o CEO prevê melhora em futuros resultados. “Estamos convencidos que todas as medidas adotadas devem surtir efeitos nos próximos meses e nos colocar em posição privilegiada para aproveitar a gradual retomada econômica que projetamos para os próximos anos”.

RESULTADO GLOBAL
A receita global da Mapfre no período foi de 20,9 bilhões (+1,8%), resultado que garantiu um lucro líquido de 572 milhões de euros à empresa (decréscimo de 3,8% em relação a 2015). O Índice Combinado, principal indicador do setor de seguros, teve alta de 1,5%, atingindo 97,2%.

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