Fátima Gatoeiro   |   07/10/2008 13:25

Brasil e EUA podem prorrogar validade de vistos

Brasil e EUA podem prorrogar validade de vistos Na proxima sexta-feira, dia 10, durante o segundo encontro do ano do Brazil-US CEOs Forum, a

Na próxima sexta-feira, dia 10, durante o segundo encontro do ano do Brazil-US CEOs Forum, a política de reciprocidade na concessão de vistos será um dos temas da pauta comandada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o secretário de Comércio dos Estados Unidos, Carlos Gutierrez, entre outros membros dos governos brasileiro e norte-americano e altos executivos da iniciativa privada, que estarão reunidos no Hilton São Paulo Morumbi. Em coletiva de imprensa concedida há pouco, o cônsul geral dos Estados Unidos em São Paulo, Thomas White, falou sobre a expectativa de que desse encontro uma das novidades seja a prorrogação da validade dos vistos de entrada (em ambos os países) para dez anos, como já ocorria até 2004, iniciativa que é apoiada pelos Estados Unidos, segundo White.

Enquanto aguardam a decisão, todos os postos consulares dos Estados Unidos no Brasil (Brasília, São Paulo, Rio de Janeiro e Recife) seguem trabalhando em sistema de mutirão para garantir a meta de ampliar a capacidade diária de processamento de vistos dos atuais 3,5 mil para cinco mil. A política vigora há cerca de um mês e é reforçada pelo investimento de US$ 7 milhões aplicado na aquisição de equipamentos mais modernos e na contratação de funcionários consulares adicionais. Segundo o chefe da seção consular em São Paulo, David Merom, dois funcionários – alocados do México e dos Estados Unidos –reforçarão a equipe até 12 de dezembro, quando, oficialmente, termina o mutirão de que participam também, voluntariamente, funcionários de outras seções.

Ainda de acordo com Merom, São Paulo responde por cerca de 65% de todas as emissões no Brasil. A seção processa atualmente cerca de 1,7 mil vistos por dia e a meta, com o mutirão, é chegar a 2,3 mil. Além de maior capacidade de emissões, o mutirão também trabalha para reduzir o tempo de espera do agendamento, que hoje é de 60 a 80 dias, para no máximo 30 dias.