Juliana Monaco   |   10/03/2021 15:57
Atualizada em 10/03/2021 16:00

Uotel recebe aporte de R$ 50 mi e muda nome após rebranding

A startup pretende fomentar o mercado imobiliário por meio da locação flexível e gestão de ativos


Divulgação
Fabio Bertini e Thomaz Guz, fundadores da Nomah
Fabio Bertini e Thomaz Guz, fundadores da Nomah
Em operação há mais de quatro anos, a Uotel recebeu um aporte de R$ 50 milhões da Loft e passou por rebranding da marca, mudando o nome para Nomah. O montante será utilizado nos próximos três anos para aperfeiçoar a área de tecnologia e potencializar a expansão de unidades. Nessa nova etapa, a startup quer oferecer apartamentos para quem precisa de flexibilidade no tempo, praticidade e conforto na experiência em estadas e moradias flexíveis. Além disso, a Nomah deseja reforçar a missão de revolucionar a gestão de ativos imobiliários através da tecnologia, transformando espaços e potencializando investimentos.

A empresa tem como proposta oferecer soluções a investidores imobiliários, potencializando a rentabilidade dos ativos residenciais. A Nomah trabalha com investidores institucionais que desejam investir em ativos residenciais de renda e incorporadoras, através de parcerias para gestão dos ativos de seus clientes, cuidando desde a pagadoria de contas e manutenção dos apartamentos até a gestão de todas as locações flexíveis.

"O conceito de locação flexível ainda é pouco explorado e queremos que todo mundo conheça e tenha acesso a este tipo de serviço, esta é nossa grande paixão e desafio. Acreditamos que nosso forte diferencial é permitir que nossos clientes tenham acesso a um apartamento confortável em poucos cliques, em um processo com pouco atrito, de maneira flexível, utilizando as unidades Nomah da forma que faz mais sentido para ele, seja em termos de uso, localização, tempo de estada (um dia ou meses) ou serviços a serem utilizados, sempre com o apoio da tecnologia, desde a reserva até a saída, oferecendo a melhor experiência possível ao usuário. Isso é praticidade", explica o CEO da startup, Thomaz Guz.

No início de 2020, a empresa possuía 200 unidades sob gestão. Atualmente, são 400 apartamentos sob administração em São Paulo e mais 200 que estão para entrar em operação. A startup visa chegar a 1,2 mil unidades, inclusive em outras capitais, até o fim de 2021. Para expandir, a Nomah aposta em dois parceiros: investidores imobiliários que já possuem apartamentos como ativos, mas que não têm a melhor gestão possível; e retrofit em hotéis, flats e até prédios comerciais, os transformando em residenciais e potencializando sua rentabilidade.

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