Beatrice Teizen   |   29/08/2023 20:29
Atualizada em 29/08/2023 20:50

Jornada do viajante corporativo precisa ser livre de pontos de estresse

Viajante não é um ser estressado porque ele quer, mas o caminho conta com detalhes que podem ter atritos

PANROTAS / Emerson Souza
Patricia Thomas, da Omnibees
Patricia Thomas, da Omnibees

A experiência do viajante é o pilar das viagens corporativas. A jornada envolve muitos pontos e detalhes e ela, por si só, é bastante estressante. São várias possibilidades de atrito, que começam logo na reserva do aéreo, hotel e outros serviços, como locação de carro e na hora de bater a agenda com cliente.

Como os fornecedores de diferentes serviços podem trabalhar para tornar a viagem o mais fluída possível? Quais são as necessidades do viajante a negócios e como as companhias aéreas, hotéis, ferramentas de gestão e despesas e outros produtos auxiliam neste sentido?

“O viajante não é um ser estressado porque ele quer, mas a jornada tem vários pontos de estresse. Diante disso, se ele tem ou não uma ferramenta tecnológica, a vida dele será diferente. Por isso, precisamos entregar uma experiência legal, sem atritos. Tempo é dinheiro”, aponta a diretora de Vendas Corporativas da Omnibees, Patricia Thomas, durante o Travel & Expense, evento da Paytrack realizado nesta terça-feira (29), no Palácio Tangará, em São Paulo.

Ao falar de reservas on-line de hotel, por exemplo, a jornada começa pelo sistema utilizado — no caso uma OBT — para fazer a solicitação. Patricia reforça que, neste momento, o gestor precisa fazer algumas perguntas: qual a dor? O hotel tem capilaridade? O viajante precisa comprar em qual tarifa? Com ou sem café da manhã? Qual a antecedência de compra?

“São muitas as variáveis que é preciso observar no processo de reservas hoteleiras. É importante estudar o cenário na hora de fazer a parte de sourcing para a compra de hotéis, por exemplo. É necessário também analisar a questão da oferta e demanda em cada destino, pois isso muda a vida do viajante na hora de comprar. Observamos que as tarifas de hotéis sofrem 180 alterações de preço por segundo. E isso gera estresse. A viagem é um meio, e a jornada precisa ser fluida para não impactar o propósito da mesma”, conclui Patricia.

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