Felippe Constancio   |   30/08/2016 00:39

Rio de Janeiro ganha novo centro de eventos na Barra

Oficialmente aberto ao público na noite de segunda-feira (29), na unidade Oceano, próxima à Marapendi, o complexo de quatro andares e 22 mil metros quadrados distribuídos em 136 salas de eventos pode ser a Simone Biles do mercado de Mice brasileiro.


Marluce Balbino
Carioca e morador da Barra, Thiago Lacerda levou a Tocha Olímpica à abertura oficial do centro de eventos, no Windsor Oceânico

Usain Bolt, Michael Phelps, Simone Biles. Alguns astros olímpicos da Rio 2016 são impossíveis de se alcançar. Têm algo particular, que ninguém tem. Nas provas de hospitalidade, os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro também têm um recordista de medalhas. Um com algo particular, que ninguém tem.

"Foram anos de preparo. Começou em 2006 com a candidatura (das cidades para sede da Olimpíada), em 2007 com o Panamericano, quando recebemos 41 países", conta a diretora comercial do Windsor, Rosangela Gonçalves. Depois de arregaçar as mangas para convencer hotéis independentes a se comprometerem com leitos para a candidatura do Rio aos jogos, a rede que tem 14 unidades só na capital carioca conseguiu fazer com que a recém-inaugurada "Marapendi", localizada na Barra da Tijuca, hospedasse ainda a "família olímpica".

"O hotel inteiro foi fechado para o COI (Comitê Olímpico Internacional) e nos preparamos muito para isso. Os membros do comitê vieram com suas famílias, tivemos reuniões e jantar de gala", lembra a executiva. "Reuníamos com a Força Nacional, Polícia Federal, a própria segurança do comitê. Foi um grande trabalho de universalização de todos os processos."

Agora, todo o expertise de sediar a família olímpica entra para o DNA da Windsor, junto com seu mais novo centro de eventos. Oficialmente aberto ao público na noite de segunda-feira (29), na unidade Oceânico, próxima à Marapendi, o complexo de quatro andares e 22 mil metros quadrados distribuídos em 136 salas de eventos pode ser a Simone Biles do mercado de Mice brasileiro.

Com extensos corredores de mármore, salas acarpetadas e tecnologia de ponta, o centro deve encantar federações e sociedades médicas de todos o País.

"O mundo começa a ver o Rio como um destino. E todo mundo estava esperando esse momento. As empresas que fazem premiações, lançamento de produtos, estão muito menos na Europa pelo cenário político e de segurança. As empresas estavam esperando ver o que aconteceria aqui e agora o prognóstico é que tem demanda. Quem fizer um incentivo certamente pensará no Rio", acredita Rosangela.

Além do forte potencial de atrair eventos de todo o País, o centro de eventos do Windsor Oceânico concorre com os melhores centros de convenções do mundo, já que não deixa a desejar em nada se comparado a grandes centros como os salões de convenções do cassino Rio All Suite de Las Vegas.

"Os eventos internacionais, que mais remuneram e trazem turistas com dinheiro, requerem esse tipo de ambiente, com qualidade mundial", observa o presidente da Embratur, Vinícius Lummertz, que compareceu à inauguração do centro. "Essa área de eventos é que vai segurar o parque hoteleiro. Teve a crise do petróleo. Fica cada vez mais claro que o que é sustentável no Rio de Janeiro é o turismo."

No evento de abertura do centro, o Windsor recebeu convidados para apresentar as salas, com direito a animação de escola de samba e jantar no terraço. Na cerimônia, estiveram presentes também o diretor de Marketing da rede, Paulo Marcos, o diretor comercial do Rio Convention & Visitors Bureau e o ator Thiago Lacerda, que mora na Barra.

Confira como foi o encontro no álbum abaixo.

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