Karina Cedeño   |   17/04/2019 09:35

Inteligência artificial pode melhorar programas de incentivo

Aliar essa tecnologia ao fator humano pode ser a chave para programas de incentivo bem-sucedidos


Dreamstime
Com tantas aplicações no segmento de viagens corporativas, a inteligência artificial vem ganhando cada vez mais espaço, e as viagens de incentivo não ficam de fora.

Empresas do setor têm analisado de que forma essa tecnologia e outras, como o aprendizado de máquina e a análise preditiva, podem ser usadas para envolver, reconhecer e premiar funcionários, parceiros e consumidores.

Essas ferramentas aprendem ao serem alimentadas com dados, refinando as previsões de comportamento e as preferências das pessoas ao longo do tempo. E é essa individualização de reconhecimento e recompensas que tem o potencial de revolucionar os programas de incentivo, de acordo com pesquisa realizada pela Incentive Research Foundation.

O estudo revela que os prêmios são uma experiência multifacetada, composta não apenas pelo próprio prêmio e pela experiência do premiado, mas também pela presença de quem entrega o prêmio e a forma como este é comunicado", conta a presidente da Incentive Research Foundation, Melissa Van Dyke.

"O tipo e o tamanho do prêmio e com quem o premiado está falando são fatores que podem influenciar de 30% a 60% a experiência da pessoa", comenta Melissa. Portanto, o uso de inteligência artificial e análise preditiva pode ajudar os planejadores de incentivo a irem além do prêmio, criando uma experiência completa que motivará essa pessoa em particular.

"Considerando que a inteligência artificial olha para os padrões em uma base individual, ela pode ficar bastante precisa para determinar a recompensa certa para a pessoa certa", comenta o conselheiro acadêmico da Incentive Research Foundation, Allan Schweyer.

O FATOR HUMANO
É importante lembrar que não importa o quão poderosas as ferramenta de inteligência artificial e análise preditiva se mostrem, elas devem ser usadas por humanos, e não para substituí-los, na opinião dos especialistas.

Afinal, embora a análise preditiva, com dados e informações, possa nos ajudar, ainda precisamos ter pessoas que desenvolvam os insights e as ideias que surgem a partir disso.

Melissa, do IRF, concorda com esse ponto de vista. "A inteligência artificial e a análise preditiva não substituem nossa capacidade de revisar dados e tomar decisões informadas. Elas apenas nos dão ferramentas melhores para fazer isso", afirma ela.


*Fonte: Incentive What Motivates

conteúdo original: http://bit.ly/2valdgB

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