Marcos Martins   |   12/07/2019 11:36

71% dos viajantes corporativos estão abertos à tecnologia

Pesquisa da CWT revela que viajantes das Américas e da região Ásia-Pacífico são os mais propensos ao uso de novidades na jornada de trabalho


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Pesquisa revela também dispositivos mais usados
Pesquisa revela também dispositivos mais usados
As inovações são um ponto central do novo momento da indústria de viagens corporativas. Segundo pesquisa da CWT, 71% dos viajantes a negócios em todo o mundo buscam adotar a inovação tecnológica em suas viagens. Os viajantes das Américas e da região Ásia-Pacífico são os mais propensos à utilização de novidades, com 75% e 71%, respectivamente.

Os europeus, por outro lado, são mais cautelosos com as mudanças, já que 7% deles relutam em adotar a inovação em viagens, contra 5% da Ásia-Pacífico e 3% dos viajantes das Américas. No Brasil, 83% dos viajantes dizem estar abertos à inovação durante uma viagem a trabalho.

Em relação a faixas etárias, apenas os Millennials da região Ásia-Pacífico são os mais dispostos a inovarem nas suas viagens. A pesquisa revela que 79% dos jovens da Geração Y estão propensos ao uso de novidades, contra 75% da Geração X e 60% dos Boomers.

Nas Américas, os viajantes da Geração X lideram a procura por inovações (78%), seguidos pelos Millennials (76%) e Boomers (70%). Na Europa, 64% dos entrevistados da Geração Y se disseram inclinados às novidades, com as outras duas gerações respondendo 67%, cada.

O estudo revela que os cinco principais países que adotam inovações em viagens são a Argentina (85%), México (85%), Brasil (83%), Espanha (83%) e Itália (82%). As respostas foram coletadas de mais de 2,7 mil viajantes corporativos, que viajaram quatro ou mais vezes nos últimos 12 meses.

“A inovação tecnológica é o futuro, e os viajantes a negócios já se beneficiam desse potencial”, afirma o diretor de Produtos e Tecnologia da CWT, Andrew Jordan. “Viajantes corporativos são pessoas que trabalham longe de casa. Se as inovações podem facilitar as suas vidas, por que não?”, questiona.

DISPOSITIVOS
Em uma viagem a negócios, os três dispositivos mais importantes a serem levados, segundo a pesquisa, são os telefones celulares (81%), computadores (52%) e carregadores portáteis de bateria (41%). Os carregadores têm sido cada vez mais lembrados pelos viajantes e este ano ficaram com o terceiro lugar que, antes, era dos tablets. Em 2017, apenas 23% dos viajantes globais levavam esses carregadores. Já os tablets caíram na lista de preferência, descendo de 37% (2017) para 32% (2019).

Para os viajantes brasileiros, a preferência é pelo celular (81%), seguido por computador (43%) e carregadores portáteis (41%), sendo que este último item, no levantamento anterior, era apontado por apenas 25% das pessoas.

Os smartphones são vistos entre os três dispositivos mais importantes a serem transportados por 86% dos viajantes das Américas, 83% dos viajantes da região Ásia-Pacífico e 73% dos europeus. Novamente, os viajantes das Américas obtêm a pontuação mais alta quando se trata de computadores, com 59%. A novidade, neste item, é que os europeus (51%) ultrapassaram os viajantes da Ásia-Pacífico (48%).

Os últimos estão mais preocupados com a falta de energia enquanto estão na estrada, com 49% deles trazendo carregadores portáteis, contra 36% das Américas e 34% dos viajantes da Europa.
"Manter-se conectado na estrada não é mais um luxo, e sim um requisito essencial. O mais importante não é o número de dispositivos, mas sim a garantia de que os viajantes estejam acessíveis e se sintam produtivos em toda a jornada.”

INOVAÇÕES
O check-in online é a inovação de viagens favorita e mais usada (18% e 45%), seguida pelos serviços do Google (16% e 42%), ferramentas de reserva on-line (14% e 44%), aplicativos móveis de viagens (12% e 41%) e escaneamento de impressões digitais e de retina para segurança em aeroporto (8% e 16%).

Aparecem na sequência o pré-teste de TSA (Transportation Security Administration) (6% e 16%), as solicitações on-line de vistos (5% e 22%), Global Entry (5% e 13%), aplicativos de transporte compartilhado (5% e 26%) e os hotéis e/ou aeroportos com quiosques de atendimento digital/ por robô (5% e 17%).

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